Deputado relembra amizade com autor de explosões em Brasília: ‘Pessoa pacífica, empreendedora’
Parlamentar era conterrâneo de Francisco Wanderlei Luiz, autor das explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília
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O deputado federal Jorge Goetten (Republicanos-SC) conhecia, há pelo menos 30 anos, Francisco Wanderlei Luiz, autor das explosões na Praça dos Três Poderes em Brasília (DF). Ao Terra Agora desta quinta-feira, 14, o parlamentar explicou que era conterrâneo de ‘França’, apelido do responsável pelo atentado – ambos naturais de Rio do Sul, cidade da região do Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
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Goetten afirmou que mantinha ‘boas lembranças’ de Wanderlei Luiz, de quem recebeu uma visita no gabinete parlamentar em 2023: “Ele era um empresário de sucesso no ramo de eventos em nossa cidade. Tivemos um bom bate-papo, fiquei feliz em receber ele, relembramos bastante fatos e histórias nossas”.
O deputado negou ter conhecimento sobre os conteúdos compartilhados por ‘França’ nas redes sociais, onde costumava reproduzir teorias conspiratórias anticomunistas: “Estou surpreso com tudo que está surgindo e torço para que as investigações caminhem céleres para a gente entender melhor o que aconteceu”.
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“Estou surpreso, como também toda a população da nossa cidade de Rio do Sul está surpresa com esse ato que o França, uma pessoa que a gente conhecia, pacífica, empreendedora, acabou cometendo. (...) Lamento muito essa tragédia, como também lamento o fato de que poderia ter causado danos a outras pessoas”, afirmou o parlamentar.
Goetten diz, ainda, ter se colocado à disposição dos familiares do autor do atentado, se solidarizando nesse ‘momento de tanta dor’: “E estou solidário à nossa cidade de Rio do Sul que está constrangida, sentida com tudo que está acontecendo”, afirmou, reiterando que ‘repudia qualquer ato de violência de qualquer natureza’.
Ele relembrou, ainda, que Francisco chegou a visitar seu gabinete novamente, em agosto deste ano, ocasião em que Goetten não estava. Na última quarta-feira, 13, o autor das explosões circulou pela Câmara e informou, na portaria, que visitaria o gabinete do conterrâneo, mas não chegou a ir até lá.
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