Terremoto de magnitude 6,9 atinge Japão, e governo emite alerta para tsunami

Um terremoto de magnitude 6,9 atingiu nesta segunda-feira (13) a ilha de Kyushu, no Japão, gerando um alerta de tsunami para a região sudeste do país. O tremor, que ocorreu ao largo da costa de Miyazaki, cidade situada em Kyushu, a maior ilha do sul do Japão, teve uma profundidade de cerca de 40 quilômetros, de acordo com a Agência Meteorológica do Japão. A intensidade do sismo foi suficiente para acionar alarmes em várias localidades, incluindo Miyazaki e Kochi, cidade na ilha vizinha de Shikoku.

Embora o terremoto tenha gerado um aviso de tsunami com ondas de até 1 metro de altura, as autoridades não registraram grandes danos ou vítimas até a última atualização. No entanto, em algumas áreas costeiras de Miyazaki, as autoridades notaram o aumento do nível das águas, e em algumas zonas, as ondas se mostraram mais intensas. O alerta, embora considerável, foi bem abaixo das ondas devastadoras de 15 metros que atingiram a usina de Fukushima em 2011, após um terremoto de magnitude 9,0, que causou um dos maiores desastres nucleares da história.

Notícias relacionadas

Mãe e crianças estão em estado grave, diz prefeita de Ubatuba sobre vítimas de avião que explodiu

Donos de rede farmacêutica são presos por vender medicamentos recuperados da enchente no Vale do Sinos

RS: suspeita de fazer bolo com arsênio cometeu homicídios e tentativas em série, diz polícia

HISTÓRICO DE TERREMOTOS

O Japão, localizado no Anel de Fogo do Pacífico, é uma das regiões mais propensas a terremotos no mundo, devido à sua posição em uma área de intensa atividade sísmica e vulcânica. Por isso, é comum que alertas de tsunami sejam emitidos após tremores significativos. Em janeiro de 2024, outro grande sismo gerou alertas de tsunami no país, com ondas de até 5 metros, deixando 15 vítimas fatais. O evento também marcou a primeira vez desde 2011 que as autoridades japonesas emitiram um alerta de tsunami tão amplo.

Apesar da seriedade do tremor desta segunda-feira, as autoridades japonesas confirmaram que não houve irregularidades nas usinas nucleares localizadas nas proximidades do epicentro, como a Central de Sendai, em Kagoshima, e a Central de Ikata, na ilha de Shikoku. Esse fato trouxe certo alívio, já que, durante o desastre de 2011, a usina de Fukushima foi gravemente afetada, resultando em uma catástrofe nuclear e na perda de cerca de 20 mil vidas.