Toffoli dá habeas corpus para Tacla Duran ser ouvido na Câmara sobre acusações contra a Lava Jato
Advogado apontado como operador financeiro de propinas pela força-tarefa de Curitiba foi convidado por deputados para audiência pública
O requerimento foi aprovado na forma de convite, o que significa que Tacla Duran não é obrigado a comparecer. Ele afirma ter sido alvo de uma tentativa de extorsão em troca de facilidades para clientes em acordos de delação com a força-tarefa de Curitiba.
Não será a primeira vez que o advogado presta esclarecimentos ao Legislativo. Em 2017, quando ainda era considerado foragido, ele foi ouvido por videoconferência na CPMI da JBS.
O habeas corpus preventivo concedido por Toffoli determina que o Ministério da Justiça e a Polícia Federal providenciem a 'segurança' e o 'livre trânsito' do advogado. Tacla Duran precisa informar previamente os voos e as datas de chegada e saída do País.
"Diante das tratativas mantidas pela Câmara dos Deputados com o depoente para que lhe seja assegurada 'imunidade', a fim de que possa esclarecer as denúncias em apreço ao Parlamento, penso que não há outra alternativa senão a concessão de salvo-conduto para esta finalidade", escreveu o ministro.