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Traficante evangélico manda fechar terreiros e igrejas católicas no Rio; saiba quem é

Alvinho, hoje conhecido como Peixão, é o idealizador e chefe do Complexo de Israel, um conjunto de favelas na Zona Norte. Ele mandou colocar a Estrela de Davi no topo da Cidade Alta e desenhou as bandeiras israelenses em vários lugares

8 jul 2024 - 12h21
(atualizado às 13h30)
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O traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como Peixão e se intitula evangélico decidiu que as igrejas católicas de Brás de Pina e Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio, não poderão mais celebrar missas, casamentos ou batizados.

O traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa é mais conhecido como Peixão
O traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa é mais conhecido como Peixão
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

A denúncia é da irmandade das igrejas católicas dessas paróquias. Antes, ele também havia proibido o funcionamento de terreiros de matrizes africanas. Neste último final de semana, as missas e eventos, como festas juninas e homilias, foram cancelados.

Quem é Peixão

Em 2016, Alvinho (outro apelido do traficante) estava obcecado com uma ideia: "Libertar o povo da Alta", como é chamada a comunidade da Cidade Alta.

Durante meses, só pensava em como tomar o controle daquele conjunto habitacional em Cordovil, Zona Norte, vizinho a Parada de Lucas, favela que o traficante já controlava com uma receita básica: assistencialismo e mão de ferro.

Alvinho, hoje conhecido como Peixão, é o idealizador e chefe do Complexo de Israel, um conjunto de favelas na Zona Norte. Há quase uma década, é Peixão quem dá as cartas na região. Peixão mandou colocar a Estrela de Davi no topo da Cidade Alta e desenhou as bandeiras de Israel por toda parte.

Igrejas católicas 'proibidas'

As igrejas afetadas são das paróquias de Santa Edwiges e de Santa Cecília, em Brás de Pina, e Nossa Senhora da Conceição e Justino, em Parada de Lucas.

Peixão está foragido. Contra ele, há pelo menos nove mandados de prisão por crimes variados. De acordo com fiéis católicos, motoqueiros armados com fuzis, que estariam cumprindo ordens de Peixão, foram nesta sexta-feira (5) às paróquias e ordenaram que não fossem realizados casamentos tampouco batizados.

Sem citar o caso, a Paróquia de Santa Edwiges usou suas redes sociais para anunciar o cancelamento de sua tradicional festa julina e das missas neste fim de semana.

"Comunicamos que nosso arraiá está suspenso neste fim de semana. Não teremos Santa Missa e atividades em nossa paróquia também. Igreja fechada. Em breve, retornamos com mais informações", informa a mensagem.

Os administradores das redes sociais da Paróquia Nossa Senhora da Conceição e Justino, em Parada de Lucas,  também se manifestaram. "As atividades paroquiais (missas, reuniões, secretaria, etc) estão suspensas até a segunda ordem".

Perfil Brasil
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