Tragédia aérea em Gramado: explosão desintegrou corpos das 10 vítimas
Aeronave pertencia ao empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, que a pilotava no momento do acidente
Na manhã de domingo (22) Gramado, na Serra Gaúcha, foi palco de uma tragédia aérea que resultou na morte de toda a tripulação da aeronave envolvida e feriu 17 pessoas em solo. De acordo com o Instituto-Geral de Perícias (IGP) de Porto Alegre, nenhum corpo foi encontrado em condições íntegras devido à gravidade do impacto.
As equipes do IGP finalizaram os trabalhos de coleta de fragmentos humanos na madrugada desta segunda-feira. Os remanescentes foram encaminhados ao Departamento Médico-Legal (DML) de Porto Alegre, onde especialistas iniciaram o processo de identificação com a maior celeridade possível. Pequenos fragmentos ainda localizados em rastreamentos posteriores estão a caminho para análise.
"São muitos fragmentos e, infelizmente, nenhum corpo íntegro foi encontrado devido à complexidade do acidente aéreo", informou o IGP em nota.
Impacto em solo e destruição generalizada
Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, o acidente teve início quando a aeronave colidiu com a chaminé de um prédio e, em seguida, atingiu o segundo andar de uma residência. O avião finalmente caiu sobre uma loja de móveis, impactando também uma pousada. A destruição no local foi significativa, deixando 17 pessoas feridas, principalmente devido à inalação de fumaça.
As vítimas que estavam no solo receberam atendimento médico imediato, e nenhuma delas corre risco de vida. O trabalho das equipes de resgate, no entanto, foi dificultado pelo cenário de destruição. A aeronave pertencia ao empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, que a pilotava no momento do acidente. Galeazzi era sócio e CEO da Galeazzi & Associados, empresa reconhecida por sua atuação em recuperação e reestruturação de negócios, fundada por seu pai.