Tragédia! Corpo de menina de 12 anos que sumiu ao cair em bueiro durante chuva é encontrado
O corpo de Amanda Max Teles da Silva, menina de 12 anos, que sumiu ao cair em bueiro durante chuva foi encontrado
O Corpo de Bombeiros encontrou, nesta sexta-feira (29), o corpo da menina de 12 anos que desapareceu ao cair em um bueiro em Dias D'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador. Segundo o g1, o acidente ocorreu durante as fortes chuvas de quarta-feira (27), quando Amanda Max Teles da Silva foi arrastada pela enxurrada. A tragédia marca a terceira morte confirmada devido às chuvas intensas na região.
JOVEM FOI ENCONTRADA CERCA DE 1,5KM DO LOCAL
Amanda foi encontrada a cerca de 1,5 km do local onde caiu, na saída de uma tubulação, conforme apurado pela TV Bahia. A adolescente estava atravessando a Avenida Lauro de Freitas, em frente à escola onde estudava, quando tropeçou ao lado do bueiro e foi tragada pela força da água. O local estava completamente alagado, o que dificultou a visibilidade do manilhamento.
Imagens de câmeras de segurança (veja no final da matéria) registraram o momento do acidente, mostrando Amanda sendo levada pela correnteza. Na quinta-feira (28), a mochila da menina foi localizada a cerca de 2 km de distância, o que direcionou as buscas. Equipes do Corpo de Bombeiros contaram com cães farejadores e tecnologia de ponta para acessar as galerias subterrâneas estreitas e perigosas.
Cerca de 80 militares participaram das buscas, acompanhados por voluntários. O Corpo de Bombeiros informou que as tubulações têm aproximadamente 700 metros até o rio Imbassaí, dificultando o trabalho devido ao espaço reduzido e à falta de condições seguras de respiração. Empresas de engenharia forneceram equipamentos especializados para inspecionar o local.
BUEIRO ESTAVA SEM TAMPA
O bueiro onde Amanda caiu estava aberto e sem proteção há mais de 30 anos, segundo a prefeitura. Especialistas apontaram que, embora tampas não sejam obrigatórias, a localização próxima a uma escola deveria ter motivado a instalação de medidas de segurança. "Uma grade ou tampa poderia ter evitado essa tragédia, considerando o fluxo de pedestres na área", afirmou Jonatas Sodré, engenheiro do CREA-BA.
A prefeitura e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) divergiram sobre a responsabilidade pela manutenção do local. O governo estadual também foi citado, mas declarou que a competência era do município. Após o resgate, a administração municipal anunciou que o bueiro será fechado para evitar novos acidentes.
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