Tragédia em Porto Alegre: Identificadas cinco vítimas do incêndio na Pousada Garoa
Famílias buscam respostas e atendimento em meio à investigação das causas do incidente
As primeiras cinco vítimas do trágico incêndio na Pousada Garoa, localizada na Avenida Farrapos, em Porto Alegre, foram identificadas: Silvério Roni Martin, Anderson Gaúna Corrêa, Dionatan Cardoso da Rosa, Julcemar Carvalho Amador e Maribel Teresinha Padilha. Até o momento, apenas o corpo de Anderson Gaúna Corrêa, 46 anos, foi liberado para a família.
O diretor-adjunto do Instituto-Geral de Perícias (IGP), Maiquel Santos, informou que sete familiares compareceram ao Departamento Médico Legal para fornecer amostras de DNA, buscando identificar as demais vítimas. As análises de DNA e arcada dentária serão essenciais para identificar os corpos que não puderam ser examinados por papiloscopia.
O IGP divulgou os locais de atendimento às famílias das vítimas: até segunda-feira às 8h30min, o Departamento Médico Legal estará de plantão na Avenida Ipiranga, 1.807; a partir das 8h30min de segunda-feira, as famílias devem comparecer ao Centro de Referência de Perícias Criminais do IGP, localizado na Avenida Voluntários da Pátria, 1.358.
Dos 15 feridos no incêndio, seis permanecem em tratamento hospitalar, sendo que um está em estado grave. Quatro estão no Hospital de Pronto Socorro (HPS), um no Cristo Redentor e outro no Hospital Santa Ana, na Santa Casa.
O incêndio, que ocorreu na madrugada de sexta-feira, 26, resultou em 10 mortes, tornando-se o pior incidente com vítimas fatais em Porto Alegre desde 1976. As causas do incêndio ainda são desconhecidas, e uma equipe do IGP está investigando o caso. A Polícia Civil também está empenhada em determinar a responsabilidade pelo funcionamento do local.
É importante destacar que a pousada Garoa não possuía Plano de Proteção contra Incêndio (PPCI) para funcionamento como hospedagem, embora tivesse autorização da prefeitura para operar como tal. O comandante do Batalhão Especial de Segurança Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Joel Dittberner, afirmou que o prédio possuía PPCI aprovado em 2019 para operar como escritório.