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Tragédia! Hospital confirma 2ª morte da mesma família por suspeita de envenenamento no Piauí

Hospital confirma 2ª morte da mesma família, por suspeita de envenenamento no Piauí, ao todo nove pessoas passaram mal

2 jan 2025 - 21h11
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Tragédia! Hospital confirma 2ª morte da mesma família por suspeita de envenenamento no Piauí
Tragédia! Hospital confirma 2ª morte da mesma família por suspeita de envenenamento no Piauí
Foto: Tiago Mendes/TV Clube / Contigo

Uma tragédia abala a cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí, após duas mortes e várias hospitalizações em uma mesma família, possivelmente causadas por envenenamento. Na quarta-feira (1º), Manoel Leandro da Silva, de 17 anos, faleceu após consumir peixes provenientes de uma doação. No dia seguinte, Igno Davi da Silva, um bebê de apenas 1 ano, também não resistiu. Outros cinco membros da família seguem internados no Hospital Regional Dirceu Arcoverde (Heda).

De acordo com o delegado Abimael Silva, os alimentos consumidos pela família foram doados por um casal que realiza ações filantrópicas na região. A cesta básica incluía peixes manjuba fornecidos por uma associação de pescadores. "O casal faz essas doações anualmente, mas, até o momento, apenas essa família relatou sintomas graves após o consumo", explicou o delegado ao g1. Amostras do alimento foram recolhidas e enviadas para perícia, enquanto exames toxicológicos estão sendo realizados no Instituto Médico Legal (IML).

Os sintomas apresentados pelas vítimas — como cólicas, diarreia, tremores e dificuldades respiratórias — levantaram a suspeita de intoxicação por substâncias venenosas. Segundo Antônio Nunes, diretor do IML, materiais genéticos e amostras de sangue foram coletados para identificar a causa exata das mortes. Enquanto isso, dois membros da família receberam alta, mas três crianças e dois adultos permanecem internados, incluindo Francisca Maria da Silva, mãe de Igno e irmã de Manoel, que está em estado grave.

OUTRA TRAGÉDIA

Esse não é o primeiro caso envolvendo mortes suspeitas na família. Em agosto de 2024, os irmãos de Igno, Ulisses Gabriel e João Miguel, faleceram após ingerirem cajus envenenados. A Polícia Civil ainda não determinou se há ligação entre os dois episódios, mas a semelhança nos sintomas gera preocupação. "São duas tragédias que atingem a mesma família em menos de um ano. Precisamos de respostas rápidas para evitar novos casos", afirmou um parente.

A comunidade local está em alerta e se mobiliza para apoiar os sobreviventes enquanto aguardam os resultados da investigação. O caso levanta questões sobre a segurança dos alimentos distribuídos em ações sociais e a necessidade de inspeções rigorosas. "É um momento de dor imensa, mas também de reflexão sobre os riscos à saúde pública", disse Carlos Teixeira, diretor técnico do Heda. Enquanto isso, a Polícia Civil intensifica as apurações para esclarecer essa sequência de tragédias e garantir justiça às vítimas.

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