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Transpetro inaugura maior duto terrestre construído nos últimos 10 anos

5 jul 2024 - 14h03
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A Transpetro, subsidiária de logística e transporte da Petrobras, inaugurou nesta sexta-feira um novo duto que permitirá elevar em até 60% o escoamento do óleo combustível produzido na Refinaria de Paulínia (Replan), a maior do país, em São Paulo.

Vista de uma área de oleodutos da Transpetro próxima à comunidade de Capivari em Duque de Caxias
17/09/2019 
REUTERS/Sérgio Moraes
Vista de uma área de oleodutos da Transpetro próxima à comunidade de Capivari em Duque de Caxias 17/09/2019 REUTERS/Sérgio Moraes
Foto: Reuters

Com investimentos de 465 milhões de reais, nos últimos 15 meses, o empreendimento representou a maior obra de engenharia do país no segmento dos últimos dez anos, disse à Reuters o diretor de Dutos e Terminais da Transpetro, Márcio Guimarães. Antes das obras, a capacidade do duto somava 200 milhões de litros por mês.

O novo duto substituiu 68 km de tubos do ativo que liga a Replan ao Terminal Terrestre de Barueri, com estrutura dotada de tecnologias mais avançadas de revestimento e isolamento térmico, segundo Guimarães. A entrega complementa uma primeira etapa de obras, quando foram substituídos 31 km de tubos do duto anteriormente.

A construção contribuirá com a maior eficiência da Replan, que passa por investimentos que visam sua modernização e aumento de capacidade de produção de diesel S-10, com menor teor de enxofre, conforme o planejamento estratégico da Petrobras 2024-2028.

"Esse escoamento de óleo combustível por esse duto é fundamental para que a Replan produza com mais eficiência todos os outros derivados", pontuou Guimarães.

O empreendimento leva o óleo combustível da Replan ao Terminal Terrestre de Barueri, de onde ele pode seguir para São Caetano do Sul, onde se encontra com o mesmo produto produzido na Refinaria Henrique Lage (Revap) e na Refinaria Capuava (Recap), ambas também em São Paulo, segundo explicou o executivo.

A partir dali, o óleo combustível dessas três refinarias pode seguir para Cubatão (SP) ou para o Porto de Santos (SP). Ao longo do caminho, pode ser entregue a clientes, como indústrias, abastecer navios no porto, ser enviado por cabotagem ou até mesmo para exportação.

Guimarães frisou que as equipes da Transpetro foram responsáveis por todas as fases da obra, desde o projeto de engenharia até a etapa de construção e montagem, com 25 frentes de serviço simultâneas em nove municípios entre Paulínia e Barueri, com 670 empregos diretos durante a execução.

Concluído esse empreendimento, Guimarães afirmou que há outros diversos projetos em estudo, em diferentes graus de maturidade, mas não adiantou quais podem ser os próximos.

"Há mais de 10 anos que não se fazem dutos dessa envergadura no nosso país. Então, a gente entende que a infra tem que evoluir bastante ainda para que a gente tenha mais eficiência, mais confiabilidade nos nossos modais", disse o executivo, pontuando que os projetos são feitos dentro de rigorosas avaliações, sob diversos pontos de vista, incluindo rentabilidade e segurança.

Segundo Guimarães, a Transpetro tem olhado bastante para regiões do Brasil com grande crescimento e com grande demanda, como o centro-oeste, mas também não descartou projetos em outros locais, já que a empresa tem presença nacional.

Maior companhia de logística multimodal de petróleo e derivados da América Latina, a Transpetro opera atualmente 48 terminais, sendo 27 aquaviários e 21 terrestres, cerca de 8,5 mil quilômetros de dutos e 33 navios.

Além de atender à Petrobras, a Transpetro presta serviços a distribuidoras, indústria petroquímica e diversas empresas do setor de óleo e gás. Hoje reúne uma carteira com mais de 160 clientes.

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