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TRE-SP cassa mandato e torna Carla Zambelli inelegível por 8 anos

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), teve seu mandato cassado pelo TRE-SP nesta quinta-feira (30), e a tornou inelegível por 8 anos

30 jan 2025 - 17h54
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TRE-SP cassa mandato e torna Carla Zambelli inelegível por 8 anos
TRE-SP cassa mandato e torna Carla Zambelli inelegível por 8 anos
Foto: Reprodução/ Instagram e X / Contigo

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidiu, nesta quinta-feira (30), cassar o mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. Com cinco votos a favor e dois contrários, a decisão torna a parlamentar inelegível por oito anos, a partir das eleições de 2022. No entanto, Zambelli ainda pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar reverter a determinação.

A ação que resultou na cassação foi movida pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e havia sido suspensa em dezembro, quando a juíza Maria Cláudia Bedotti pediu mais tempo para analisar o caso. No julgamento, prevaleceu o entendimento de que Zambelli utilizou suas redes sociais e plataformas digitais para disseminar informações falsas sobre o processo eleitoral de 2022, configurando abuso de poder midiático. O tribunal considerou que a parlamentar montou uma "teia de desinformação" para influenciar o pleito.

"PERSEGUIÇÃO"

Diante da decisão, Carla Zambelli se manifestou nas redes sociais, classificando a cassação como um ataque à democracia e uma tentativa de silenciar conservadores. "Hoje, o TRE-SP entendeu por anular os votos de 946.244 cidadãos paulistas e cassar meu mandato de deputada federal. Essa decisão não tem efeitos imediatos, e irei continuar representando São Paulo e meus eleitores até o encerramento dos recursos cabíveis", afirmou. Ela ainda acrescentou: "Fica claro que a perseguição política em nosso país, contra os conservadores, é visível como o Sol do meio-dia".

A defesa da deputada argumentou que as postagens questionadas não tiveram impulsionamento pago e que não há provas concretas de que tenham influenciado o resultado das eleições. "As postagens mencionadas não tiveram impulsionamento pago", declarou a advogada Flavia Guth. "Não há sequer demonstração de efeitos concretos dessas postagens", acrescentou durante o julgamento. O próximo passo será recorrer ao TSE, onde Zambelli tentará reverter a cassação e manter seu mandato.

Nos bastidores, a deputada também articula sua possível nomeação como líder da minoria na Câmara, buscando apoio político para se manter relevante no cenário nacional. Enfrentando a resistência de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além da repercussão negativa após sacar uma arma e perseguir um homem na véspera da eleição de 2022, Zambelli segue como uma das figuras mais polêmicas do Congresso.

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