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Tremor de magnitude 2,5 atinge Pelotas e assusta moradores

Fenômeno ocorreu na tarde de quinta-feira e foi registrado pelo Centro de Sismologia da USP

29 jun 2024 - 10h33
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Na tarde de quinta-feira (27), moradores de Pelotas, na Região Sul, relataram um estrondo que foi confirmado como um terremoto de 2,5 graus na Escala Richter, segundo o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP). O abalo, que ocorreu às 17h41, durou apenas alguns segundos, causando susto na população, mas sem impactos significativos.

Foto: Reprodução / Porto Alegre 24 horas

O estudante Luan da Fonseca Gonçalves foi um dos moradores que sentiram o tremor. Estudando em casa, Luan escutou um barulho alto e sentiu um pequeno tremor, inicialmente acreditando ser um acidente em um prédio vizinho. No entanto, ele constatou que o fenômeno era um terremoto.

De acordo com a Defesa Civil do RS, "não foram identificados quaisquer danos" resultantes do tremor. O Centro de Sismologia da USP explicou que o fenômeno é natural e ocorre devido a grandes pressões geológicas na região. Desde 2012, já foram registrados 16 pequenos terremotos na localidade, sendo o maior deles em Mostardas, no Litoral Norte, com magnitude de 3,7 graus.

"São tremores que não causam danos, só assustam, especialmente se próximos à cidade. Assustam um pouco, mas não causam danos estruturais", afirmou o professor George Sand, do Centro de Sismologia da USP. Ele acrescentou que terremotos de pequena magnitude ocorrem devido a movimentos tectônicos de poucos centímetros, liberando energia que é sentida pela população.

Recentemente, durante as enchentes que causaram 178 mortes no Rio Grande do Sul, moradores da Serra relataram tremores em Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Pinto Bandeira, na madrugada de 13 de maio. Os impactos foram terremotos entre 2,3 e 2,4 na Escala Richter. A Defesa Civil descartou riscos à população, mas houve suspeitas de que os temporais pudessem estar relacionados aos abalos, uma hipótese ainda considerada improvável pelo professor Bruno Collaço, do Centro de Sismologia da USP.

Com informações G1

Porto Alegre 24 horas
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