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Três ministros de Netanyahu deixam o governo em rejeição ao cessar-fogo em Gaza

19 jan 2025 - 12h25
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O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu sofreu um abalo neste domingo (19) com a renúncia de três ministros de extrema-direita, em oposição ao acordo de cessar-fogo firmado com o Hamas. A medida, que busca interromper os combates em Gaza, provocou críticas dentro da coalizão governista.

O primeiro
O primeiro
Foto: ministro de Israel, Benjamin Netanyahu - depositphotos.com / Ale_Mi / Perfil Brasil

Os ministros que deixaram seus cargos são Itamar Ben Gvir, ministro da Segurança Nacional; Yitzhak Wasserlauf, responsável pelo Negev, Galileia e Resiliência Nacional; e Amichai Eliyahu, ministro do Patrimônio. Todos pertencem ao partido Otzma Yehudit (Poder Judaico), liderado por Ben Gvir. Além disso, três outros membros do partido "enviaram cartas de renúncia de suas posições em vários comitês" do parlamento israelense.

O que a saída dos ministros do Otzma Yehudit significa para o governo?

A saída do partido da coalizão não é suficiente para derrubar o governo, mas enfraquece sua base de apoio. "A partir de agora, o partido Otzma Yehudit não é mais um membro da coalizão", anunciou o grupo em comunicado.

Na nota, a legenda descreveu o acordo com o Hamas como uma "rendição" e afirmou que a medida é "imprudente", porque levará à "libertação de centenas de assassinos com o sangue de homens, mulheres e crianças em suas mãos… enquanto renuncia às conquistas das Forças Armadas de Israel (FDI) na guerra, a retirada das IDF da Faixa de Gaza e a cessação dos combates no território".

Outro integrante da coalizão governista, Bezalel Smotrich, ministro das Finanças e líder do partido Sionismo Religioso, também criticou o cessar-fogo. Smotrich ameaçou renunciar caso Israel não retome os combates após a primeira fase da trégua.

As tensões internas ocorrem enquanto o acordo negociado busca proporcionar uma pausa na violência e incluirá a troca de reféns por prisioneiros palestinos.

Perfil Brasil
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