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Tribunal aposenta juíza bolsonarista que criticou ministros do STF e isolamento social na pandemia

Punição a Ludmila Lins Grilo foi imposta pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais

25 mai 2023 - 11h00
(atualizado em 27/5/2023 às 11h11)
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CNJ derruba pela primeira vez redes sociais de juízes pró-Lula e pró-Bolsonaro

Decisão é da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça

Juíza já estava afastada das funções em processos disciplinares abertos pelo CNJ.
Juíza já estava afastada das funções em processos disciplinares abertos pelo CNJ.
Foto: Reprodução/Facebook / Estadão
  • CNJ descobre que juíza olavista não comparece à vara e apura 'negligência' em processos

    Processo disciplinar foi aberto

  • Ela estava afastada do cargo desde fevereiro. A aposentadoria compulsória é a punição disciplinar mais dura da magistratura. A juíza mantém o direito a uma remuneração mensal, proporcional ao tempo de serviço. O valor da aposentadoria ainda não foi calculado. Ludmila recebia cerca de R$ 33 mil por mês.

    A juíza ficou conhecida por publicar vídeos contra normas de isolamento social na pandemia de covid-19. Ela também fez críticas públicas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou derrubar os perfis da magistrada nas redes sociais.

    Ludmila também responde a dois processos disciplinares no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A primeira investigação interna apura se ela violou os deveres funcionais. Uma inspeção extraordinária na comarca apontou faltas sistemáticas ao trabalho presencial, baixa produtividade, morosidade e exercício paralelo de atividade empresarial. A auditoria encontrou 1.291 processos parados.

    O segundo processo disciplinar é sobre manifestações político-partidárias da juíza em entrevistas, eventos e nas redes sociais. O CNJ vai investiga se ela violou o dever de imparcialidade.

    COM A PALAVRA, A JUÍZA

    A reportagem do Estadão busca contato com Ludmila. O espaço está aberto para manifestação (rayssa.motta@estadao.com).

    Estadão
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