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Trump defende volta da Rússia ao G7

8 jun 2018 - 18h10
(atualizado em 9/6/2018 às 06h04)
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Embora inicialmente premiê italiano tenha apoiado presidente americano, países europeus do grupo rejeitam proposta. Rússia foi expulsa do G8 em represália à anexação da península da Crimeia em 2014.O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta sexta-feira (08/06) a volta da Rússia ao G8, que passou a ser G7 após a expulsão de Moscou em represália à anexação da península da Crimeia pelo presidente Vladimir Putin.

Trump fez proposta de readmitir Moscou pouco antes de embarcar para cúpula do G7
Trump fez proposta de readmitir Moscou pouco antes de embarcar para cúpula do G7
Foto: DW / Deutsche Welle

"Sou o pior pesadelo da Rússia, Mas dito isso, a Rússia deveria estar nesta reunião", disse Trump na Casa Branca, pouco antes de decolar rumo à cúpula do G7, realizada em La Malbaie, no Canadá, nesta sexta e neste sábado. "Por que temos uma reunião sem Moscou? Gostem ou não, e pode ser que não seja politicamente correto, temos que tratar de assuntos globais", acrescentou.

A proposta de Trump introduz mais um fator de tensão numa reunião que já está marcada pelas tarifas comerciais americanas impostas a alguns de seus parceiros mais próximos, como a União Europeia (UE) e o próprio país anfitrião.

Em mensagem prévia no Twitter, o presidente americano afirmou que as conversas do G7 seriam centradas nas "injustas práticas comerciais de longa data contra os EUA".

A sugestão de Trump para readmitir Moscou ao grupo - composto por Canadá, França, Itália, Japão, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido e que também conta com a participação da UE - contou inicialmente com apoio do novo primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte.

Minutos depois de se reunir em La Malbaie com o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, Conte escreveu uma mensagem no Twitter apoiando a iniciativa. "Estou de acordo com o presidente Donald Trump: A Rússia deveria ser reintegrada no G8. É do interesse de todos", disse.

Recusa europeia

Conte, porém, parece ter voltado atrás após uma reunião com o presidente da França, Emmanuel Macron, a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, e a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May.

Depois do encontro, os líderes europeus descartam uma possível volta da Rússia ao G7. Merkel destacou que essa é uma posição comum dos quatros países da UE que fazem parte do grupo.

O presidente do Conselho Europeu também rejeitou a sugestão de Trump. "Deixemos o G7 como está agora. Sete é um número da sorte, pelo menos na nossa cultura", afirmou Tusk.

Moscou, por sua vez, pareceu desprezar a sugestão americana. "A Rússia está focada em outros formatos, além do G7", destacou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

A Rússia foi integrada formalmente no G7 em 1998, formando o G8, mas em 2014 foi expulsa do grupo após a anexação russa do território ucraniano da Crimeia. Não é a primeira vez que alguns países do grupo admitiram em público o interesse em readmitir Moscou no grupo.

Em 2016, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, solicitou o reingresso da Rússia no grupo de nações mais industrializadas do mundo. Em 2017, o pedido foi repetido pelo então ministro do Exterior italiano, Angelino Alfano.

CN/efe/lusa/rtr/afp

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