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Trump exige desculpas de bispa que pediu respeito a LGBTs: 'Esquerdista radical'

22 jan 2025 - 11h55
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a gerar polêmica ao criticar a bispa de Washington, Mariann Edgar Budde, após um sermão durante uma missa na terça-feira (21). Trump chamou Budde de "hater" e "radical de esquerda", exigindo que ela peça desculpas por ter solicitado "misericórdia" aos imigrantes e à comunidade LGBT na presença do republicano.

Trump exige pedido de desculpas de bispa de Washington em 22 de janeiro de 2025
Trump exige pedido de desculpas de bispa de Washington em 22 de janeiro de 2025
Foto: Reprodução/Truth Social / Perfil Brasil

A bispa, que lidera 86 congregações episcopais na região, foi a primeira mulher a assumir o posto em Washington, em 2011. Em sua fala, ela citou a preocupação com o medo sentido por crianças imigrantes e com os direitos de pessoas LGBT+. O sermão ocorreu durante o Serviço Nacional de Oração, evento que tradicionalmente reúne lideranças religiosas e autoridades políticas nos Estados Unidos.

Qual foi a reação de Trump ao discurso?

Trump não poupou críticas. Em uma publicação na rede Truth Social, disse: "A suposta bispa que falou no Serviço Nacional de Oração na manhã de terça-feira era uma radical de esquerda, uma hater de Trump. Ela trouxe sua igreja para o mundo da política de uma forma muito desrespeitosa. Seu tom foi agressivo, e suas palavras não foram convincentes nem inteligentes. (...) Além de suas declarações inadequadas, o sermão foi extremamente entediante e sem inspiração. Ela não é boa no que faz! Ela e sua igreja devem um pedido de desculpas ao público".

A fala de Budde incomodou especialmente por seu apelo direto: "Peço que tenha misericórdia, Sr. Presidente, daqueles em nossas comunidades cujos filhos temem que seus pais sejam levados embora, e que ajude aqueles que estão fugindo de zonas de guerra e perseguição em suas próprias terras a encontrar compaixão e boas-vindas aqui".

Reações ao discurso e críticas nas redes sociais

Além de Trump, o empresário bilionário Elon Musk, conhecido apoiador do ex-presidente, também comentou o episódio. Em sua plataforma, X (antigo Twitter), Musk afirmou que Budde havia "pegou o vírus da 'mente woke'".

A crítica de Musk chamou atenção por sua conexão pessoal com questões de gênero. Em 2022, uma filha transgênero do empresário entrou com uma petição judicial para mudar seu nome e declarou que não queria mais ter relação com o pai.

Enquanto isso, a missa em questão também teve como pano de fundo as recentes medidas de Trump contra a imigração. Na segunda-feira (20), o presidente havia ordenado que o Exército reforçasse a segurança na fronteira e assinou ordens para restringir o acesso ao asilo e acabar com a cidadania automática para filhos de imigrantes em situação irregular.

Perfil Brasil
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