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Uso constante de corticoides pode causar osteoporose

O uso contínuo de corticoides causa diversos efeitos colaterais, entre os quais o enfraquecimento ósseo, que pode levar ao desenvolvimento da osteoporose, doença que afeta 10 milhões de brasileiros. No entanto, há alternativas naturais para reduzir o uso crônico de corticoides.

22 set 2021 - 12h02
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O uso constante de corticoides, remédios sintéticos produzidos com base em hormônios e com potente ação anti-inflamatória, está diretamente relacionado à perda de massa óssea e, consequentemente, à osteoporose. Esse tipo de medicamento é muito útil para o tratamento de asma e doenças reumatológicas e inflamatórias intestinais.

Foto: DINO / DINO

As últimas discussões sobre o tema foram publicadas pelo American College of Rheumatology, que realizou um estudo com mais de 6 mil pacientes e apontou que até mesmo doses baixas de corticoides, como 2,5g por dia, podem levar à deterioração da saúde óssea. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo, são cerca de 10 milhões de casos de pessoas que sofrem com a doença.

Conforme esse estudo, a perda óssea tem o pico nos primeiros três meses de tratamento com corticoide. E o pico segue pelo menos até os seis meses. Depois, a massa óssea segue em declínio e até 50% dos pacientes podem experimentar fraturas nos ossos por conta do uso crônico de corticoides, inclusive em lugares incomuns, como bacia e quadril.

O que é de fato a osteoporose?

De acordo com a USP (Universidade de São Paulo), a osteoporose é uma doença que justamente se caracteriza pela alteração não só na qualidade, mas na quantidade dos ossos. Essa alteração irá indicar diminuição da resistência e por consequência o aumento da fragilidade, deixando as pessoas com predisposição a sofrer fraturas em diversas partes do corpo.

A osteoporose costuma ser silenciosa. Ou seja, não apresenta sintomas. Quando provoca dor crônica, por conta da deformação dos ossos, ou causa fraturas, a osteoporose já costuma estar em estágio avançado. São fatores de risco a predisposição genética, envelhecimento, sedentarismo, abuso de álcool, tabagismo e dieta pobre em cálcio. A doença é tão séria que ganhou um Dia Mundial e Nacional para conscientização e combate, que acontece em 10 de outubro.

Uso corticoides. O que fazer?

Rosa Maria Pereira, professora do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP, recomenda por meio do jornal da Universidade que pacientes que usam continuamente os corticoides devem se submeter à densitometria, que realiza a medição da densidade óssea. A professora também chama a atenção para as mulheres, consideradas as mais suscetíveis à osteoporose. Segundo ela, uma em cada três poderá ter a doença. Já entre os homens, essa proporção cai para um em cada cinco.

"Mulheres depois da menopausa e homens na senioridade são os mais afetados", diz. A professora ainda acrescenta que alimentação rica em cálcio e derivados do leite, exposição ao sol e atividades físicas são as principais formas de prevenir a doença.

Opções aos medicamentos corticoides

Uma forma de evitar ou diminuir o uso de medicamentos corticoides é tentar alternativas com substâncias naturais que atenuam as dores causadas por doenças crônicas, desde que sob orientação e autorização médica. "Pessoas que sofrem de dores crônicas, como osteoporose, artrose e artrite, tendem mesmo a tomar esses medicamentos com corticoides para sentir algum alívio. O problema é que eles provocam muitos efeitos colaterais, principalmente o ganho de peso", afirma o biomédico Murilo Camano. 

Por conta dessa situação, Camano, que também é nutricionista, desenvolveu o Artrox, um suplemento que pode ajudar a lidar com dores crônicas. "No entanto, para aproveitar ao máximo os benefícios da suplementação, é indispensável também uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos", finaliza Camano.

Artrox é dispensado de registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), conforme a RDC 27/2010.

Website: https://artroxdores.com/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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