Usuários relatam superlotação e condições precárias no trajeto da linha T11 em Porto Alegre

Moradores de diversas regiões de Porto Alegre têm se queixado das péssimas condições de operação dos ônibus da linha T11, uma das mais movimentadas da cidade. Segundo relatos de passageiros, os veículos estão circulando com superlotação extrema, com cerca de 150 pessoas "esmagadas" dentro dos ônibus. A situação tem se repetido ao longo das últimas semanas, gerando uma onda de insatisfação e revolta entre os usuários.

Os problemas começam logo no embarque. Com a redução no número de veículos em circulação, provocada pela diminuição dos horários de operação, muitos passageiros acabam enfrentando longas esperas nas paradas. Quando o ônibus finalmente chega, o que se observa é um transporte lotado, muitas vezes além da capacidade recomendada. Para os moradores, isso tem sido um verdadeiro desafio, principalmente para aqueles que dependem do transporte público para chegar ao trabalho, escola ou compromissos médicos.

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A situação é ainda mais crítica para os cobradores de passagem. De acordo com relatos, os profissionais têm enfrentado hostilidade constante por parte dos passageiros insatisfeitos. Com o aumento da superlotação e a falta de opções de transporte, os cobradores se veem no meio de xingamentos e agressões verbais, tendo que lidar com a tensão diária nas ruas.

A empresa responsável pela operação da linha não tem oferecido suporte ou assistência adequada para minimizar os problemas enfrentados pelos passageiros. A redução no número de ônibus em circulação, aliada à falta de comunicação clara sobre a situação, tem levado a um caos no transporte coletivo da cidade. Muitos passageiros estão se atrasando para seus compromissos, seja pelo tempo de espera elevado, seja pela impossibilidade de embarcar em um ônibus devido à superlotação.

O transporte público em Porto Alegre continua sendo um dos maiores desafios para a cidade, e, enquanto a população aguarda uma resposta efetiva da empresa e das autoridades responsáveis, a superlotação e os atrasos parecem ser a única constante para quem depende da linha T11.