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Janaina: Vamos pensar no Brasil e deixar eleições para depois

Publicação da deputada tem como alvo as declarações de Paulinho da Força em ato no Dia do Trabalho

1 mai 2019 - 15h32
(atualizado às 15h46)
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A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) foi mais uma a se posicionar contra a declaração do deputado federal Paulinho da Força (SD), que disse que os partidos que se reúnem no grupo conhecido como Centrão discutem o apoio a uma reforma da Previdência que não reeleja o presidente Jair Bolsonaro. A declaração foi dada em evento de centrais sindicais em São Paulo pelo Dia do Trabalho.

"Vamos pensar no Brasil e deixar as eleições para depois. O foco no presente é o que falta. A Reforma da Previdência será a maior Reforma Social dos últimos tempos. Ela é necessária, todos sabem, apesar de não reconhecerem", disse Janaina, em sua conta oficial no Twitter, nesta quarta-feira (1).

A deputada Janaina Paschoal (PSL) participa de sessão na Assembléia Legislativa de São Paulo ao lado do deputado Arthur Moledo do Val (DEM)
A deputada Janaina Paschoal (PSL) participa de sessão na Assembléia Legislativa de São Paulo ao lado do deputado Arthur Moledo do Val (DEM)
Foto: BRUNO ROCHA/FOTOARENA / Estadão

A deputada ainda ironizou os críticos do governo Bolsonaro, sugerindo que eles temem a reeleição do presidente. "Ora, mas se há medo de ele concorrer à reeleição, forçoso concluir que o Governo vai bem... Se ele fosse tão ruim assim, com Reforma, ou sem Reforma, não haveria o que temer. Estou errada?", questionou.

Janaina também se posicionou contra a possibilidade de recriação do Ministério da Segurança Pública. Para defender a manutenção do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, a deputada citou que, além da separação resultar em gastos, muitos crimes organizados estão conectados.

"Separar Justiça de Segurança Pública implicará redução na eficácia. Não raras vezes, investigações de determinada natureza deságuam em outras bem mais complexas e deletérias", explicou.

Janaina frisou que seu posicionamento não tem relação com o titular da pasta, o ministro Sergio Moro. "Manifestei-me contrariamente à criação do Ministério da Segurança, ainda na gestão Temer", esclareceu.

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Estadão
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