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Veja 20 curiosidades sobre o Natal pelo mundo

23 dez 2014 - 14h30
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<p>O bom velhinho vestido de vermelho nem sempre foi assim</p>
O bom velhinho vestido de vermelho nem sempre foi assim
Foto: Wikipédia

Está chegando o Natal! Aquela época do ano cheia de festas, trocas de presentes, amigos secretos, espera de Papai-Noel, luzinhas pelas ruas, panetone na mesa, de multidão enlouquecida nos corredores dos shoppings, da busca pelo chester no freezer do supermercado (aliás, alguém já viu um chester vivo por aí?)... Enfim, aquele corre-corre para comemorar a chegada do bom velhinho – ou do menino Jesus, dependendo das crenças ou preferências de cada um.

Apesar de comemorarmos tanto, comermos bastante e trocarmos presentes com a família e os amigos, não sabemos tudo sobre a verdadeira origem dessa data. Você sabia, por exemplo, que nem sempre os cristãos consideraram 25 de dezembro o dia do nascimento de Jesus?

Além das variações de informações sobre as origens e significados de cada ritual, há também diversos “natais” por aí, pois, com a diversidade do mundo, nenhuma festa iria ser igual a outra. Em alguns países, por exemplo, o Papai-Noel chega acompanhado de renas que tem nomes; em outros, ele é auxiliado por Pedro, o Negro; em outros, ele chega antes do dia 25 de dezembro; em outros, ainda, ele vem acompanhado de um ser mitológico parecido com um demônio que castiga crianças ruins (o Krampus)... Enfim, as variações são enormes (e olha que só apontamos algumas do bom velhinho!).

E o que é tão diferente chega a nos causar estranhamento: o que você acharia, por exemplo, de enfeitar sua árvore com teias-de-aranha? Ou, melhor, o que você acharia de não comemorar o Natal? Pois é... Com essas e outras, reunimos 20 curiosidades sobre essa época tão cheia de brilho.

Papai-Noel existe (ou, ao menos, existiu)

Foto: Wikipédia

Para você que é adulto e diz por aí que não existe Papai-Noel, é melhor rever os seus conceitos. Afinal, se ele não existe, ele já existiu, porque a figura natalina é baseada em uma pessoa real que se chamava São Nicolau de Mira, Taumaturgo ou São Nicolau de Bari. Esse homem teria vivido no século III, em Patara (na atual Turquia).

São Nicolau de Mira é o santo mais popular do mundo, sendo o segundo mais retratado, ficando apenas atrás da Virgem Maria. Ele é o padroeiro da Rússia, Grécia e Noruega. Segundo a história conta, era tido como acolhedor com os pobres e principalmente com as crianças carentes, sendo, portanto, inspiração para o “bom velhinho”, pois foi o primeiro santo da igreja a se preocupar com a educação e a moral de crianças e de mães.

Bravo velhinho

Foto: Wikipédia

Ilustrações iniciais de São Nicolau mostram-no como um “bravo comandante”, segurando uma vara de bétula (árvore típica do Hemisfério Norte). Assim, era mais um símbolo de disciplina e punição do que o alegre, simpático, gordinho e bondoso velhinho que as crianças conhecem atualmente.

Outro ‘muso’ inspirador

Foto: Wikipédia

Além de São Nicolau, o deus viking Odin também é apontado como uma espécie de precursor ou “muso” inspirador do moderno Papai-Noel. De acordo com a mitologia, Odin montava seu cavalo voador, Sleipnir (antecedente das renas), que tinha oito pernas. No inverno, o deus viking dava presentes e punições às crianças que enchiam suas botas ou meias com agrados para o cavalo.

Sem jingle bells

Foto: Wikipédia

Apesar de nos parecer tão natural a loucura do final de ano, em alguns lugares o natal não é comemorado. Por seguirem religiões diferentes – tais como o islamismo e o budismo -, nessas regiões é assim: nada de sinos, Papai-Noel, renas, presentes, shopping lotado... Se você quiser escapar do feriadão, pode ser bem sucedido indo para Marrakech (Marrocos), Bangcoc (Tailândia), São Petersburgo (Rússia), Istambul (Turquia), Agra (Índia), ou, ainda, para as ilhas de Bahamas e Maldivas. Por ali, o final de dezembro é como qualquer outra época do ano.

De onde vem o vermelho, verde e dourado? 

As três cores do Natal mais tradicionais são verde, vermelho e dourado. Elas representam sentimentos: o verde é símbolo de vida e do renascimento; o vermelho lembra o sangue de Cristo; e o dourado representa a luz, bem como riqueza e realeza.

Papai-Noel veloz

Foto: Wikipédia

De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), há mais de 2 bilhões de crianças no mundo. Se há, em média, 2,5 filhos por família, o Papai-Noel teria de fazer 842 milhões de paradas na véspera de Natal, viajando 353.000 mil quilômetros. Para atingir todos os 842 milhões de paradas, Papai Noel precisaria viajar entre as casas em 2 / 10.000 segundo, o que significa que ele precisaria acelerar o trenó em 20,5 bilhões de metros por segundo em cada parada. A força dessa aceleração reduziria o Papai Noel a “geleia”.

A árvore e a vida

Foto: Wikipédia

A planta sempre-viva (da palavra Inglês Old aefie significa "sempre" e que significa "crescer" gowan) foi símbolo da vida eterna e do renascimento desde os tempos antigos. O uso pagão de adoração aos galhos e árvores evoluiu para a árvore cristã de Natal.

Nem sempre existiu o Natal

Foto: Wikipédia

Os cristãos (em especial, os católicos) comemoram o Natal como sendo a data de nascimento de Jesus. Apesar de parecer meio “óbvio”, nem sempre foi assim. A data de 25 de dezembro foi estipulada para o nascimento do filho de Deus apenas no ano de 350 d.C, quando o Papa Júlio I, bispo de Roma, oficializou a data na Igreja Católica (para coincidir com uma festa pagã de celebração ao “Rei Sol”).

Renas ‘meninas’

Foto: Wikipédia

A maioria das renas do Papai Noel na Europa e nos Estados Unidos tem nomes masculinos como Rodolfo, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago (as outras são Corredora, Dançarina, Empinadora e Raposa). No entanto, renas do sexo masculino perdem os chifres na época do ano. Assim, apesar dos nomes de ‘meninos’, as renas que puxam o trenó do Papai Noel seriam, provavelmente, ‘meninas’.

Nariz vermelho

Foto: Wikipédia

Cientistas noruegueses têm a hipótese de que o nariz vermelho de Rudolph (uma das renas do Papai-Noel e a única com essa característica) seja, provavelmente, o resultado de uma infecção parasitária do seu sistema respiratório (!!!).

Árvore de pena

Foto: Wikipédia

Uma árvore de penas? É, é isso mesmo. Os alemães fizeram as primeiras árvores de Natal artificiais com penas de ganso tingidos.

“Acabou o papel...”

E não seria difícil faltar papel com tanta demanda. Somente nos Estados Unidos, a cada ano, mais de 3 bilhões de cartões de Natal são enviados nos EUA.

Haja luzes e bolas

De acordo com o livro dos recordes mundiais, Guinness Book, a árvore de Natal mais alta construída até hoje tinha mais de 67 metros e foi exibida em 1950, no Northgate Shopping Center em Seattle, Washington. Imagina quantos enfeites foram necessários?

Meião de natal

Foto: Wikipédia

Papai-Noel tem que ser muito grande para calçar essa meia gigante. A maior de Natal do mundo tinha 32,56 m de comprimento e 14,97 m de largura, conseguindo abrigar quase 1.000 presentes. Ela foi criada pela Sociedade das Crianças em Londres, em dezembro de 2007.

Alugam-se Papais-Noeis

Foto: Wikipédia

Ser Papai-Noel de shopping não é profissão apenas no Brasil. Na terra do Tio Sam, eles são bastante requisitados também. Por lá, há cerca de 20 mil “Papais-Noeis de aluguel”. E não basta ter somente uma barba branca ou a barriga mais rechonchuda – o negócio é profissional mesmo: eles passam por um treinamento sazonal sobre como manter uma atitude alegre sob a pressão do público, como dar conselhos práticos, em não aceitar dinheiro dos pais enquanto as crianças estão olhando, além de evitar alho, cebola ou feijão para o almoço (!!).

Teia de Aranha natalina

Para nós, as teias de aranha não lembram muita coisa boa: quando não remetem a sujeira, são símbolos de suspense, terror... Arrepio! Porém, na Polônia, as aranhas ou mesmo suas teias são enfeites de natal comuns porque, de acordo com uma lenda local, foram aranhas que teceram a manta para o bebê Jesus, em seu nascimento. Além disso, polacas consideram aranhas como símbolos de bondade e prosperidade no Natal.

Natal oficial

Foto: Wikipédia

Não adianta, a grande referência natalina para os brasileiros são os Estados Unidos. As comemorações e rituais são semelhantes nos dois países – mas, nem sempre foi assim. Antes de 1836, não havia o feriado em nenhum estado americano, sendo que o Alabama foi o primeiro a reconhecer oficialmente o Natal naquele ano. Já Oklahoma foi o último a adotar o feriado, em 1907.

Plantação de Natal

No Brasil, a gente costuma usar árvores de natal artificial. Porém, nos Estados Unidos, as naturais são as mais procuradas e, para satisfazer a demanda, há aproximadamente 21.000 fazendas de árvores de Natal pelo país. Isso significa que existem milhões de árvores no país. Só para termos ideia, é calculado que, a cada ano, sejam vendidas, em média, 35 milhões de unidades.

Pedro, o Negro e Kampus

Foto: Wikipédia

Dos ajudantes do bom velhinho, os holandeses são os mais polêmicos: pela tradição do país, Santa Claus (o Papai-Noel) chega no terceiro domingo de novembro a bordo de um trenó cheio de presentes e auxiliado por 40 homens de pele negra e lábios vermelhos usando trajes medievais, chamados "Zwarte Pieten" (Pedro, o Negro). Inclusive, no ano de 2014, a justiça do país determinou que a figura do auxiliar de Papai-Noel representaria um “estereótipo negativo para pessoas de pele preta”; no entanto, muitos holandeses se recusaram a mudar a tradição.

Porém, o mais medonho de todos os ajudantes é, de longe, o Krampus - criatura mitológica em países anglo-saxônicos -, que acompanha o Papai-Noel e castiga crianças ruins. Que medo!

Desde Eva...

As decorações mais antigas conhecidas para a árvore de Natal foram maçãs. Na época, as pessoas se inspiravam nas peças de teatro sobre a criação de Adão e Eva feitas por atores medievais.

Fonte: Terra
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