Script = https://s1.trrsf.com/update-1731943257/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Venezuelanos aprovam em referendo criação de um novo estado em Essequibo, na Guiana

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, comemorou o resultado; o mandatário da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, afirmou que não havia nada o que temer

4 dez 2023 - 07h40
Compartilhar
Exibir comentários

Os venezuelanos rejeitaram, em referendo neste domingo (3), a jurisdição da Corte Internacional de Justiça sobre a longa disputa territorial do país com a vizinha Guiana, e por conseguinte, apoiaram a criação de um novo estado na região de Essequibo. 

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Perfil Brasil

Segundo a autoridade eleitoral local, mais de 95% dos eleitores aprovaram as cinco questões elaboradas pelo governo.

A corte havia proibido a Venezuela de tomar qualquer medida que pudesse mudar a situação na área, mas o governo do presidente Nicolás Maduro avançou com um referendo "consultivo" de cinco perguntas.

A província de Essequibo, um território rico em petróleo, pertence à Guiana, embora seja reivindicado pela Venezuela desde 1841. A área, de quase 160 mil km², é maior do que o estado do Ceará. Não está claro como as autoridades venezuelanas pretendem implantar a anexação do território de Essequibo.

Elvis Amoroso, presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), indicou que foram contabilizados 10.554.320 de venezuelanos que votaram no referendo; este não número não contabiliza os eleitores que votaram na prorrogação de duas horas após o término previsto.

Foi "uma vitória óbvia e esmagadora para o 'sim'", disse Amoroso, legislador pró-governo e colaborador próximo de Maduro.

Maduro comemorou o resultado: "Trata-se de um referendo histórico que colocou a Venezuela de pé e agora é hora de recuperar o que os libertadores nos deixaram".

O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, disse que muitos guianenses viram o referendo com suspeita. Ele afirmou que "não há nada a temer nas próximas horas, dias e meses".

Perfil Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade