Vigilante condenado a 18 anos por feminicídio em Flores da Cunha: Justiça pune crime brutal na véspera do Dia da Mulher
Sentença confirma pena máxima para réu que matou ex-companheira em 2017. Crime foi motivado por razões fúteis e caracterizado como feminicídio.
Na véspera do Dia Internacional da Mulher, a justiça de Flores da Cunha condenou o vigilante Osmar Kleszcz, 49 anos, a 18 anos de reclusão em regime fechado pelo feminicídio de Salete Witoslowski, 36 anos, crime ocorrido em novembro de 2017.
O julgamento, realizado no Tribunal de Júri de Flores da Cunha, durou cerca de 10 horas e contou com a presença de familiares e amigos da vítima. O réu foi condenado por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, fator surpresa e feminicídio.
Motivo fútil e crueldade marcaram o crime
Osmar Kleszcz não aceitou o fim do relacionamento com Salete e a matou de forma cruel, dificultando sua defesa. O crime foi cometido em uma rua sem saída no Bairro Villagio Dei Fiori, após a vítima ficar 20 horas desaparecida.
Justiça reconhece feminicídio e repudia violência contra a mulher
O juiz Daniel da Silva Luz, que presidiu o júri, destacou que a condenação representa a reprovação da sociedade a qualquer tipo de violência contra a mulher. O promotor de justiça Stefano Lobato Kaltbach, responsável pela acusação, afirmou que o Ministério Público irá avaliar a possibilidade de recurso para aumentar a pena.
Um crime que sensibilizou a comunidade
O caso de Salete Witoslowski sensibilizou a comunidade de Flores da Cunha e reacendeu o debate sobre a violência contra a mulher. A condenação de Osmar Kleszcz é um passo importante para a justiça, mas também serve como um lembrete da luta constante que ainda precisa ser travada para garantir a segurança e o respeito às mulheres.