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Volta às aulas pode aumentar a ansiedade infantil

Embora a aromaterapia possa ser uma aliada no manejo da ansiedade em crianças, ela deve ser utilizada como complemento às estratégias tradicionais.

22 jan 2025 - 12h18
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A volta às aulas pode ser um período desafiador para crianças de zero a dez anos, frequentemente despertando sentimentos de ansiedade relacionados ao ambiente escolar. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o acesso à educação para os grupos de idade mais novos, de zero a seis anos, voltou a crescer - depois de ter sofrido queda em razão da Covid-19. Segundo o neurologista e doutor em psicologia Ken Schuster, do Child Mind Institute (Estados Unidos), nem sempre a ansiedade infantil é facilmente identificada, já que a criança pode se queixar de dor de cabeça, dor de estômago, apresentar choro, se mostrar mais agressiva e até mesmo enfrentar dificuldade para se concentrar.

Foto: Pixabay / DINO

"As taxas de crianças que se recusam a frequentar a escola tendem a ser mais elevadas depois das férias, sinalizando dificuldade maior em regressar a um ambiente que gera insegurança em relação a quem serão os professores, quem serão os amigos, quais serão os novos desafios no aprendizado e até mesmo pela dificuldade em se separar dos pais", diz Schuster.

O especialista ressalta que alguma ansiedade é normal, mas os pais devem buscar ajuda se o comportamento da criança não apresentar melhora com o passar dos dias, quando a novidade se transformou numa nova rotina. Para ajudar as crianças a lidar com essa ansiedade, Schuster recomenda que os pais validem os sentimentos dos filhos, reconhecendo suas preocupações e oferecendo apoio. "Mesmo com crianças pequenas, conversar abertamente sobre o retorno às aulas e estabelecer rotinas consistentes pode proporcionar segurança e previsibilidade, auxiliando na adaptação escolar".

Além do auxílio da psicologia infantil, a aromaterapia tem sido explorada como uma abordagem complementar para aliviar a ansiedade em crianças durante a fase de volta às aulas. Segundo a aromaterapeuta pediátrica Vanessa Ramalho, o uso do óleo essencial de bergamota (Citrus bergamia) é altamente recomendado por suas propriedades ansiolíticas e por trazer segurança e coragem para a nova etapa. "O ideal, nesta fase de readaptação à escola, seria os pais e apoiadores terem sempre em mãos um desses óleos muito eficientes com as crianças. Além do óleo de bergamota, o de laranja doce (Citrus sinensis) e o de mandarina vermelha (Citrus nobilis) poderão atuar nos sintomas mais frequentes, como choro ao se despedirem dos pais, além das queixas de dor de estômago e dor de cabeça".

Vanessa diz que a aplicação desses óleos pode ser feita por meio de difusores ambientais ou pela inalação direta, sempre com orientação profissional para garantir a segurança e a adequação das doses. "É importante ressaltar que não se deve usar óleo essencial todo dia nem o tempo todo, a menos que isso faça parte de um protocolo prescrito por um especialista. Deixar o difusor ligado o dia inteiro não vai acelerar o tratamento. Por outro lado, os óleos essenciais também podem ser aplicados durante massagens, desde que devidamente diluídos".

A especialista ainda alerta que, embora a aromaterapia possa ser uma aliada no manejo da ansiedade em crianças, ela deve ser utilizada como complemento às estratégias tradicionais recomendadas por profissionais de saúde. "A individualidade de cada criança deve ser considerada, e a aromaterapia deve ser integrada a um plano de cuidado abrangente que inclua apoio psicológico e educacional durante a transição de volta às aulas".

Website: https://www.instagram.com/avanessa.ramalho/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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