6 jogos brasileiros do quinto dia de BGS
Beat'em'up desenhado a mão, Deus-Ex simulator, plataforma que pega lá na alma, overcooked com espadas e mais
Como a Brazil Game Show é sinônimo de Pavilhão Indie pro Controles Voadores, vou listar aqui seis jogos brasileiros por dia que estão presentes lá no chão da feira que você precisa conhecer. Pode ser versão alfa, beta, demo ou jogo completo, se é indie br, o Controles vai jogar.
O quinto dia de BGS vem forte com um jogo de plataforma 3D que pega lá na alma e fala sobre temas densos, a mistura de Overcooked com o canal Men at Arms, um Deus-Ex-like cheio de ideias promissoras, beat'em'up classicudo com artes feitas à mão, o que aconteceria se o Mario fosse um leão e um "metroidvania" 3D belíssimo.
Josh Journey (Provincia Studio)
A QUByte Interactive lançou mais uma pedrada logo no primeiro dia da BGS. Josh Journey é um beat'em'up sidescroller crocante demais, com artes e animações todas feitas à mão e personagens muito caricatos e carismáticos como um bom jogo do gênero manda.
Cada um dos quatro bonecos jogáveis representa um elemento e você consegue criar uns combos incríveis, tipo o rodopio do Josh com as paredes de pedra do tamanduá Farquol. Cenários lindos, mecânicas ótimas e a possibilidade de jogar em quatro pessoas online pela Steam ou trocar entre os quatro bonecos jogando sozinho como um bom solitário.
Eclipse: Shine of Dawn (Iamandu Studios)
Eclipse é um jogo de aventura com pontos de RPG e lutinha hack'n slash, com customização de habilidades e uma arte muito bonitosa. O combate está uma delicinha e você vai poder alternar entre armas pra criar diferentes combos e debufs para os inimigos, tipo Genshin.
Eclipse tem uma mitologia totalmente própria, mecânicas gostosinhas e os gráficos lembram um pouco o estilo de Immortals Fenyx Rising. Se você conseguir bater o recorde da arena da demo que está na BGS você vai poder levar brinde pra casa.
Feelings (Lumo Entertainment)
Aqueles jogos que vem devagarzinho, coisa fofa, e quando tu vê tá chorando largado pelos cantos da sala. Feelings aborda questões pesadas e íntimas num visual mais acolhedor e fofo, algo como Divertidamente encontra Spyro.
Nesse plataforma 3D, você vai controlar a versão criança da protagonista em uma busca por diferentes ilhas que representam seus problemas interiores. Ao lado do seu bixinho de estimação, um sapo voador, você vai desvendar puzzles, revelar passagens invisíveis e entender os sentimentos reclusos de Sarah em sua luta pessoal. Lágrimas garantidas!
Endless Chase (Voxels Entertainment)
Um dos jogos mais ambiciosos e visualmente bonitos do Corredor. Endless Chase tem um quê de Deus-Ex, misturando combates com armas, espadas, poderes e furtividade. Os devs chamaram o jogo de um "metroidvania" 3D, com aspas mesmo, pra falar das possibilidades de exploração ao gosto do jogador.
Você pode matar seus adversários na surdina, sair dando espadada de peito aberto ou jogar um shooter tecnológico. Tudo isso envelopado numa estética que combina cyberpunk, steampunk e nanopunk. Quem quiser ver a potência visual do jogo, entra no canal desse trailer e vai conferir o vídeo com uma gameplay alfa dos cenários.
Secret Blade - A forja dos deuses (3 Towers Game Studio)
A mistura certeira de Overcooked com Man at Arms: Reforged (o programa de forja de espadas). Secret Blade te coloca pra fazer espadas, machados, lanças ou qualquer outra "arma branca" de diferentes culturas do mundo, como a indiana, japonesa, nórdica e outras.
Mas além do relógio correndo e te fazendo pressão e dos clientes reclamando da demora, Secret Blade também coloca hordas de inimigos invadindo a sua forja pra te perseguir e atrapalhar. Como você tá com ferro quente na mão, você pode simplesmente matar esse bicho mala, mas o estresse é real. O jogo também vai contar com lutas contra chefes envolvendo puzzles e uma linha narrativa passando por essas diferentes culturas.
King Leo (Bandsoft)
Um plataforma 2D carismático e com bom coração - e que o protagonista tem a maior motivação possível: um jacaré mala roubou sua janta e você precisa recuperá-la porque existe algo chamado HONRA.
King Leo tem gráficos bonitucos, uma jogabildade um pouco travada, mas que tá no lugar certo. O jogo parece uma re-skin de Mario na savana e tem até as escadas de blocos no fim das fases, mas tem certa personalidade e desafios legais pro jogador.
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