Boa compra: Caoa Chery Tiggo 7 1.5 T

Esta é a versão de entrada do SUV médio chinês fabricado no Brasil. Ele é mais confortável do que o Tiggo 5x. Destaque para a suspensão

Sergio Quintanilha

18 dez 2019 - 07h00

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O Tiggo 7 tem duas configurações: a de entrada já vem bem equipada.
Foto: Caoa Chery / Divulgação

O carro inteiro é novo e trata-se do terceiro SUV lançado pela Caoa Chery desde o final de 2017. Fabricado em Anápolis (GO) sobre a nova plataforma global desenvolvida pela Chery na China, o Tiggo 7 é um SUV médio. Ele vendeu 1.626 unidades no Brasil no acumulado deste ano (até outubro) e disputa o 33º lugar noi ranking de SUVs com os Mitsubishi Pajero e Outlander.

O Tiggo 7 estreou na China em setembro de 2016. No Brasil, ele usa o mesmo motor 1.5 turbo que estreou no Tiggo 5x e tem suspensão independente nas quatro rodas. Em relação ao seu irmão menor, o Tiggo 7 é um carro mais sofisticado e com proposta de conforto, enquanto o 5x é de aventura.

O que nós gostamos

Apesar de usar o mesmo motor do Tiggo 5x, o Tiggo 7 recebeu um ajuste para entregar desempenho similar ou até superior na sensação do motorista. Sua relação peso/potência é de 9,2 kg/cv e sua relação peso torque é de apenas 7,6 kg/Nm, o que resulta em boa agilidade na cidade.
A suspensão é macia, mas não molenga. O fato de vir com suspensão independente nas quatro rodas coloca-o como um carro chinês altamente competitivo em sua categoria. não há pancadas na suspensão ao passar por irregularidades no piso.
O espaço interno é bom, com espaço suficiente para três adultos até no banco de trás.
O design é atualíssimo e tem detalhes muito ricos. Foi desenvolvido por uma equipe europeia.

O interior caprichado é um dos destaques, mas falta ajuste de profundidade do volante.
Foto: Caoa Chery / Divulgação

O que pode melhorar

A ergonomia é boa, mas falta ajuste de profundidade do volante para que os motoristas de todas as estaturas encontrem facilmente a melhor posição de dirigir.
A interface da central multimídia poderia ser mais simples e a luminosidade da tela poderia ser maior. O quadro de instrumentos tem um visual pobre.
Nas acelerações bruscas, existe retardo no funcionamento do turbo, o chamado turbolag.
O consumo na estrada é só um pouco melhor do que o consumo na cidade, devido ao motor de pequena cilindrada e aos ajustes feitos para compensar o peso do carro.