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McLaren apresenta o Senna GTR de 887 cv e anuncia museu

Exclusivo para uso em pistas, o McLaren Senna GTR teve apenas 75 unidades fabricadas; uma delas para o Brasil. Museu terá carros de época

19 fev 2020 - 10h31
(atualizado às 11h02)
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McLaren Senna GTR: impressionantes 887 cavalos de potência.
McLaren Senna GTR: impressionantes 887 cavalos de potência.
Foto: McLaren / Divulgação

A junção dos nomes McLaren e Senna mexe com a memória afetiva do público brasileiro. Por isso, a McLaren São Paulo fez um evento para apresentar o único exemplar destino ao Brasil, entre os 75 fabricados no mundo. O superesportivo de 887 cv de potência é ainda mais exclusivo do que isso. Para comprá-lo, era preciso ser um dos 500 compradores do McLaren Senna de rua.

O McLaren Senna GTR ficará aos cuidados da Fundação Lia Aguiar. O diretor da entidade, Luiz Goshima, anunciou a construção de um museu automobilístico ligado à fundação. A inauguração acontecerá em 2021. A ideia é que os alunos da fundação tenham contato com carros de diferentes épocas. Até lá, porém, o Senna GTR ficará em local não revelado.

O Senna GTR é o carro mais leve, mais potente e mais destino à pista já fabricado pela McLaren. A suspensão é a mesma usada por carros de corrida da categoria GT3. Ele traz a tradição de outros supercarros da marca, como o F1 GTR, vencedor das 24 Horas de Le Mans em 1995, e o P1 GTR, de 2015. Apresentado como conceito no Salão de Genebra de 2018, o McLaren Senna GTR custa 1,1 milhão de libras na Inglaterra, mais impostos. Ele é produzido em Woking. No Brasil, ele custaria mais de R$ 9 milhões somente com os impostos e a conversão da moeda. Porém, seu preço real (não revelado) pode ter ultrapassado R$ 12 milhões.

O McLaren Senna GTR custa 1,1 milhão de libras na Inglaterra, mais impostos.
O McLaren Senna GTR custa 1,1 milhão de libras na Inglaterra, mais impostos.
Foto: McLaren / Divulgação

O Senna GTR utiliza um motor V8 4.0 biturbo da própria McLaren. A unidade M840TR, com turbocompressores twin-scroll controlados eletronicamente, entrega 887 cv de potência e 800 Nm de torque. Em relação ao Senna de rua, são 25 cavalos a mais. Várias outras modificações técnicas foram feitas para que o carro fosse homologado para pista. Com 1.188 kg, o McLaren Senna GTR tem uma relação peso/potência de apenas 1,3 kg/cv. O câmbio é automático de sete marchas.

Tudo no Senna GTR é pensado para performance na pista.
Tudo no Senna GTR é pensado para performance na pista.
Foto: McLaren / Divulgação

Por não ter que cumprir as regras do GT3, que restringem as rodas dos carros de corrida ao aro 18, o Senna GTR tem rodas de 19”. Os pneus são slick, da Pirelli, com medidas 285/65 na dianteira e 325/70 na traseira. Participaram da apresentação do McLaren Senna GTR a própria Lia Maria Aguiar, que dá o nome à fundação, Bianca Senna (CEO da Senna Brands), Bruno Bonifacio (presidente da McLaren São Paulo), Bruno Bonifácio (gerente geral da McLaren São Paulo), Luiz Goshima (diretor da fundação) e Thiago Fernandes (diretor da Senna Brands).

Cerimônia de apresentação do Senna GTR em São Paulo.
Cerimônia de apresentação do Senna GTR em São Paulo.
Foto: McLaren / Divulgação
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