Novo Astra é revelado e mostra caminho da Stellantis

O novo Astra foi revelado em Rüsselsheim, na Alemanha, e será vendido na Europa com as marcas Opel e Vauxhall (Reino Unido). O carro, que já fez sucesso no Brasil, no passado, como Chevrolet, entrou para o novo mundo da eletrificação com um sistema híbrido plug-in. O design é muito interessante, com linhas retas e marcantes, baixo centro de gravidade e forte assinatura nos faróis e lanternas.

Criado na mesma plataforma do Peugeot 308, o novo Opel Astra mostra como serão as coisas na Stellantis, tanto na Europa quanto no Brasil. O carro tem uma identidade própria, mas utiliza o máximo possível de elementos da Peugeot para reduzir custos. O acabamento em dois tons é opcional.

Os novos faróis utilizam 168 elementos de led. O novo Astra traz vários sistemas de assistência automatizado visando alta segurança e conforto. Os bancos podem ser em couro e Alcantara. Trata-se da sexta geração do Astra. O modelo surgiu há 30 anos descendente do Opel Kadett (Chevrolet no Brasil). 

É a primeira vez que o Astra utiliza propulsão elétricas, mas há também opção de motores a gasolina e a diesel. O câmbio pode ser manual de 6 marchas ou automático de 8. A potência varia de 110 cv a 130 cv com gasolina ou diesel e chega a 225 cv na versão híbrida plug-in. 

O novo Opel Astra será lançado este ano como um esportivo cinco portas com um visual rebaixado e mais espaço do que seu antecessor. Com 4,374 mm de comprimento e 1,860 mm de largura, ele atinge o ponto ideal do setor de compactos. Graças ao balanço dianteiro curto, o novo Astra é apenas 4 mm mais longo do que o modelo anterior, apesar da distância entre-eixos de 2,675 mm (+13 mm). O porta-malas tem 422 litros de capacidade.

Apesar de sua longa carreira na Europa, o Opel Astra vai continuar longe do mercado brasileiro. A categoria de hatches médios está praticamente morta no Brasil. No primeiro semestre deste ano foram vendidos apenas 1.040 carros. A liderança é do Chevrolet Cruze, com 660 emplacamentos e mais de 63% de participação. Não vale a pena, para a Stellantis, importar um carro para este segmento.