Peugeot 208 Sedan seria solução para Brasil e Argentina
Antecipamos o visual do novo Peugeot 208 em sua carroceria sedã, que não está prevista pela montadora, mas cairia bem nesses mercados
O Peugeot 208 chegou como uma nova proposta para o segmento de hatches compactos. O carro é produzido na Argentina e começa a ser vendido também no Brasil. Porém, a marca francesa poderia ir além e fabricar também a variante três-volumes desse carro, o Peugeot 208 Sedan. O designer Renato Aspromonte, que mantém o perfil @OverboostBR no Instagram, já fez uma antecipação do sedã francês, atendendo a um pedido da revista Parabrisas, da Argentina,
O novo Peugeot 208 Sedan guarda quase todas as características do Peugeot 208 hatch. Porém, na parte traseira, o designer se inspirou nas linhas de um sedã maior da marca francesa: o 508 Sedan. Dentro dessa proposta, entretanto, para ser mais competitivo num segmento que procura desempenho e espaço para bagagem, o 208 Sedan utilizaria apenas o motor 1.2 Puretech turbo, de 130 cv, tanto na Argentina quanto no Brasil.
Para o mercado argentino, o novo Peugeot 208 Sedan ocuparia o espaço deixado pelo antigo 207 Sedan e que foi preenchido posteriormente pelo Peugeot 301, que veio importado da Europa. A tradição de sedãs da Peugeot na Argentina é muito grande, como mostra o sucesso que o Peugeot 504 teve no passado. “É sabido que a moderna plataforma modular CMP, sobre a qual se produz o novo Peugeot 208 na fábrica bonaerense de El Palomar, está apta para dar vida a um sem-fim de modelo”, escreveu Parabrisas em seu site.
Para o mercado brasileiro, um Peugeot 208 Sedan deixaria a marca do leão mais bem posicionada no mercado de carros compactos. Afinal, seus concorrentes atuam com um hatch e um sedã: Chevrolet Onix e Onix Plus, Volkswagen Polo e Virtus, Toyota Yaris e Yaris Sedan, Fiat Argo e Cronos, Hyundai HB20 e HB20S, Ford Ka e Ka Sedan. Isso é importante porque o consumidor dessa faixa que tem filhos precisa de um porta-malas maior, coisa que o hatchback não oferece. De 2019 para 2020, a categoria de sedãs compactos cresceu de 4,9% para 8,2% no mercado brasileiro. Por isso, se a Peugeot ficar de fora, vai errar na estratégia.