Stellantis projeta 18 elétricos na América do Norte em 2024
Com lucro acima de R$ 1 trilhão em 2023, marca vai explorar autonomia de 800 km obtida com a plataforma STLA Large
A Stellantis irá lançar 18 veículos elétricos a bateria (BEVs) na América do Norte em 2024. A marca visa o impulsionamento do crescimento do mercado e o fomento da eletrificação na região. O novo Citroën ë-C3, que tem preço inicial de 23.300 euros (R$ 124,6 mil), é um dos chamarizes da marca.
A Stellantis lançou a primeira das quatro novas plataformas centradas em BEV, a STLA Medium, no Peugeot e-3008, que chega a 700 quilómetros de autonomia. No Brasil, a plataforma deve estrear em 2026 com um SUV da Jeep que ficará entre Compass e Commander.
A segunda plataforma, STLA Large, será lançada em 2024, com alcance de 800 quilômetros. STLA Large é uma plataforma nativa de BEV que servirá de base para os próximos veículos globais nos segmentos D e E.
A Stellantis ainda assinou um acordo com a fabricante chinesa de baterias CATL para o fornecimento de células e módulos de bateria LFP. A marca ainda estebeleceu com a Ample uma parceria em tecnologia de troca de baterias para fornecer baterias EV totalmente carregadas em menos de cinco minutos.
A Stellantis N.V. ainda anunciou nesta quinta-feira (15) a alta de 6% em sua receita líquida em 2023. O resultado foi um montante de 189,5 bilhões de euros (R$ 1,01 trilhão). O lucro líquido cresceu 11%, chegando a 18,6 bilhões (R$ 99,5 bilhões) e o fluxo de caixa industrial livre aumentou 19%, atingindo para 12,9 bilhões (R$ 69 bilhões), em comparação a 2022.
As vendas globais de BEV´s aumentaram 21% e as de LEV subiram 27%.
A marca reduziu as emissõesde CO2 em 20% em 2023 em relação à linha de base 2021. As taxas de defeitos nos veículos três meses após a entrega ao cliente tiveram redução em mais de 40% em comparação com 2021.
A Stellantis proporcionou um crescimento contínuo fora da Europa Expandida e da América do Norte, com aumento de 13% nas receitas líquidas. Na China, a Stellantis investiu 1,4 bilhões de euros na Leapmotor para venda de carros elétricos e detém agora aproximadamente 21% do capital.