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Teste: Chevrolet Tracker LT é turbo, mas peca no consumo

Com visual simples na versão de entrada e pouco espaço no porta-malas, o Chevrolet Tracker tem baixa participação no mercado de SUVs

24 set 2019 - 16h21
(atualizado às 16h32)
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O motor 1.4 turbo é o principal destaque do carro.
O motor 1.4 turbo é o principal destaque do carro.
Foto: GM / Divulgação

O Chevrolet Tracker 2019 está disponível nas versões LT, Premier e Midnight. A configuração LT é a mais acessível da linha e, assim como as demais versões, é vendida sempre com câmbio automático de seis velocidades. O motor 1.4 turbo de 153 cv é o mesmo que equipa o Chevrolet Cruze, o que garante ao Tracker bom desempenho e agilidade no trânsito, visto que o torque máximo de 240 Nm é atingido em baixas rotações (2000 rpm). 

O problema é que mesmo utilizando sistema start-stop, que liga e desliga o motor automaticamente em paradas com o veículo, o consumo do Chevrolet Tracker ainda é ruim. Segundo o Inmetro, o modelo tem nota C na comparação absoluta geral e D relativa à categoria. O SUV não oferece aletas para trocas de marcha atrás do volante. Como alternativa, as mudanças podem ser realizadas somente através de um botão que fica posicionado na lateral da alavanca de câmbio, o que não é muito ergonômico.

O Chevrolet Tracker LT é um SUV compacto 3 estrelas, segundo os critérios do Guia do Carro.
O Chevrolet Tracker LT é um SUV compacto 3 estrelas, segundo os critérios do Guia do Carro.
Foto: Guia do Carro

Em compensação, o Tracker é um carro bastante confortável. A direção elétrica e o conjunto de suspensões são bem calibrados e proporcionam boa estabilidade em altas velocidades. Além disso, a transmissão automática de seis marchas tem trocas rápidas e suaves. Um grande alvo de críticas do Chevrolet Tracker é a capacidade do porta-malas, que comporta apenas 306 litros, número bem pequeno para um SUV compacto. A mérito de comparação, o hatch compacto Renault Sandero acomoda 320 litros e o rival Honda HR-V, 437 litros.

Na Linha 2019, a versão LT do Chevrolet Tracker também passou a contar com controles eletrônicos de tração e estabilidade como equipamento padrão. De série, o carro ainda traz itens como faróis de neblina, rodas de alumínio aro 16, assistente de partida em aclive, piloto automático com controles no volante, regulagem de intensidade da iluminação do painel de instrumentos e sistema multimídia MyLink de 7’’ compatível com Android Auto e Apple CarPlay.

O visual da traseira com aspecto antigo é uma das partes mais criticadas do Tracker.
O visual da traseira com aspecto antigo é uma das partes mais criticadas do Tracker.
Foto: GM / Divulgação

O que é novo

  • Controles eletrônicos de tração e estabilidade na versão LT. 

O que nós gostamos

  • Desempenho. 
  • Câmbio automático.
  • Ajustes da direção elétrica.
  • Conforto das suspensões.
  • Central multimídia MyLink de 7’’.

O que pode melhorar

  • Consumo.
  • Capacidade do porta-malas.
  • Faltam aletas atrás do volante para trocas de marcha sequenciais.
  • Ar-condicionado não é digital.
  • O design já pede uma atualização.

     

O volante ainda é o mesmo utilizado em carros não atualizados da Chevrolet.
O volante ainda é o mesmo utilizado em carros não atualizados da Chevrolet.
Foto: Divulgação / Divulgação

Os números

  • Motor: 1.4 flex
  • Potência máxima: 153 cv (e)
  • Torque máximo: 240 Nm a 2.000 rpm (e)
  • Câmbio: 6 marchas AT
  • Comprimento: 4,258 m 
  • Largura: 1,776 m 
  • Altura:  1,678 m
  • Entre-eixos: 2,555 m
  • Peso: 1.372 kg
  • Pneus: 205/70 R16
  • Porta-malas: 306 litros
  • Tanque: 53 litros
  • 0-100 km/h: 9s4
  • Vel. máxima: 198 km/h
  • Consumo cidade: 10,6 km/l (g)
  • Consumo estrada: 11,7 km/l (g)
  • Emissão de CO2: 121 g/km
  • Modelo avaliado: 2019
Guia do Carro
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