Teste: Renault Sandero Zen 1.6 CVT parece aventureiro
O hatch compacto ganhou câmbio automático com marchas simuladas, ficou mais confortável, mais seguro e mais bonito.
Agora com câmbio automático CVT, com seis marchas simuladas, o Renault Sandero ficou mais confortável, mais seguro e mais bonito, devido ao facelift da linha 2020. Ele tem seis marchas simuladas, com trocas pela alavanca. A versão Zen CVT é a intermediária com motor 1.6. Todas as versões do Renault Sandero ganharam os nomes adotados globalmente pela marca: Life (entrada), Zen (intermediária) e Intense (topo de linha), além da esportiva R.S.
O Sandero Zen vem com ar-condicionado automático, câmera de ré, vidros elétricos traseiros, retrovisores elétricos, piloto automático e limitador de velocidade, além de todos os equipamentos disponíveis na versão Life. Toda a linha Sandero 2020 ganhou airbags laterais, duas fixações isofix para cadeirinhas e reforço na estrutura. No Renault Sandero Zen, a central multimídia ganhou tela capacitiva e conectividade Android Auto e Apple CarPlay.
Devido ao novo câmbio CVT X-tronic (o mesmo do Renault Captur e do Nissan Kicks), o Sandero 1.6 teve a carroceria elevada em 40 mm. Para compensar visualmente, o carro ganhou proteção de plástico nas caixas de roda. A elevação da carroceria serviu apenas para compensar a perda de altura com a colocação do câmbio CVT. Por isso, mesmo elevado, o Renault Sandero 1.6 CVT tem o mesmo vão livre do solo do Sandero com câmbio manual, ou seja, 180 mm. Devido à elevação da carroceria, todos os Sandero CVT precisaram receber uma proteção de plástico nas caixas de roda, deixando o carro com aspecto aventureiro.
O Renault Sandero teve modificações de design na parte dianteira (faróis e grade) e na traseira (novas lanternas). A assinatura de LED forma uma letra (normal ou invertida). As lanternas traseiras avançam na tampa do porta-malas.
O câmbio CVT deu nova vida ao Renault Sandero 1.6, que antes contava com o famigerado câmbio automatizado Easy’R de embreagem simples. A simulação das marchas (pela alavanca ou automaticamente, a partir de 4.000 rpm) reduzem a monotonia da transmissão continuamente variável.
O que é novo
- Faróis e grade na dianteira, e lanternas na traseira.
- Câmbio automático CVT (continuamente variável).
- O volante de couro, os bancos e o teto escurecido também são novidades no Sandero.
O que nós gostamos
- O Renault Sandero manteve suas boas características, como o bom espaço interno e porta-malas maior do que os dos rivais de sua categoria.
- As lanternas largas ajudaram a “assentar” o carro, que foi levantado.
- Câmbio CVT no lugar do antigo Easy’R.
O que pode melhorar
- O motor 1.6 flex de 118 cavalos melhorou recentemente, quando recebeu o sistema SCe, de gerenciamento eletrônico. Mesmo assim, ele está defasado e peca no consumo, que é apenas nota B no geral e tem uma vergonhosa nota D na categoria de compactos.
- Com etanol, o Sandero 1.6 CVT faz 7,4 km/l na cidade e 8,3 km/l na estrada. Com gasolina, a autonomia é de 10,8 km/l na cidade e de 11,8 km/l na estrada. Números ruins perante a concorrência.
- A parte da lanterna traseira adicionada na tampa do porta-malas é mais estética do que funcional.
Os números
- Preço: R$ 62.990
- Motor: 1.6 flex
- Potência: 118 cv a 5.500 rpm (e)
- Torque: 157 Nm a 4.000 rpm (e)
- Câmbio: 6 marchas CVT
- Comprimento: 4,070 m
- Largura: 1,733 m
- Altura: 1,570 m
- Entre-eixos: 2,590 m
- Peso: 1.1401 kg
- Pneus: 205/55 R16
- Porta-malas: 320 litros
- Tanque: 50 litros
- 0-100 km/h: 131s0
- Velocidade máxima: 177 km/h
- Consumo cidade: 10,8 km/l (g)
- Consumo estrada: 11,8 km/l (g)
- Emissão de CO2: 119 g/km
- Modelo avaliado: 2020