Volkswagen Polo Track: o que esperar do substituto do Gol
O carro chega em 2023 como primeiro modelo do novo ciclo de investimentos, de R$ 7 bilhões, e terá motor 1.0 turbo de 128 cv
Junto com o investimento de R$ 7 bilhões até 2026, a Volkswagen revelou na sexta-feira (5) um teaser do Polo Track, o primeiro dos quatro carros a serem lançados. O teaser mostra que o Polo Track será diferente do Polo atual. Seu para-choque terá design exclusivo, mas com linhas inspiradas no Nivus. Por dentro, entretanto, o Polo Track terá o mesmo design do Polo atual.
O Polo Track chegará ao mercado em 2023, provavelmente no primeiro trimestre (ou pelo menos será apresentado na ocasião). Antes disso, haverá um facelift dos atuais Polo e Virtus. A previsão é de que os novos Polo e Virtus serão apresentados no final do primeiro semestre de 2022 ou no início do segundo semestre.
A missão do Polo Track não será simples. Ele chegará ao mercado para substituir nada menos do que o Gol, mito da Volkswagen, 27 anos campeão nacional de vendas, que é respeitado até na sede da VW em Wolfsburg, na Alemanha. Mesmo substituindo o Gol, o Polo Track talvez conviva com o tradicional modelos durante algus meses. É possível que a Volkswagen estenda a vida do Gol atual (geração de 2008 com o segundo facelift em 2016) até o final de 2023.
O que virá a seguir é o Projeto VW 246, mas o nome deste carro ninguém sabe ao certo. Muitos sites especializados apostam que este carro manterá o nome Gol. Mas a Volkswagen não confirma. Além disso, alguns analistas de marketing acreditam que, se o Gol é um nome desgastado para ser usado no Polo Track, também seria para batizar um novo crossover urbano (que muitos chamam de SUV). DE qualquer forma, a estreia do Projeto VW 246 acontecerá somente em 2024.
O Polo Track será, portanto, o carro de entrada da Volkswagen a partir de 2023. Isso significa que a Volks abandonará o segmento A (carros pequenos), no qual se situam atualmente o Gol e o Voyage. O CEO da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, afirmou que os carros de entrada passarão a ser mais caros porque os consumidores exigem veículos mais seguros, mais conectados e mais econômicos. "É o preço a pagar", comentou.
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