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'Babygirl' é a prova definitiva de que o mundo encaretou

26 jan 2025 - 18h34
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Em 1999, Nicole Kidman estrelou "De Olhos Bem Fechados". O filme, dirigido por Stanley Kubrick, acompanha um casal descendo pelo submundo de orgias de Nova York. As cenas de sexo impressionaram, especialmente por mostrarem muito da atriz, então com 31 anos.

26 anos depois, a mesma Nicole, agora com 57, é a protagonista de "Babygirl", um filme que conta como Romy, a CEO de uma empresa, altamente eficiente em tudo, exceto no sexo. Jacob, seu marido, não a faz gozar. E olha que estamos falando de Antonio Banderas. Romy tem fantasias. Se ela domina o mundo, entre quatro paredes sonha em ser dominada. E quem vai lhe oferecer isso é seu estagiário Samuel (Harris Dickinson). 

Entre os dois filmes, o mundo ficou absurdamente careta. Exibido nos Festivais de Toronto e Veneza (onde Nicole foi premiada como melhor atriz), chocou pelas cenas de sexo – que não chegam perto do que Kubrick fez. Tudo é mais contido, mais ingênuo até. Mesmo tratando do jogo de sedução e dominação de uma mulher traindo o marido com seu funcionário quase três décadas mais jovem.

O que é bonito de ver é a entrega de Kidman ao papel. Até aplicação de botox ela aparece fazendo, reforçando uma discussão necessária sobre poder e o que se exige das mulheres em posições de destaque. Mas essas questões – e o sexo – mereciam maior e melhor exposição.

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