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Anvisa aprova registro de novos medicamentos para hepatite C

O registro do Zepatier e Harvoni amplia as opções para o tratamento da doença no Brasil

5 dez 2017 - 10h06
(atualizado às 10h42)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de dois novos medicamentos contra a hepatite C: zepatier e harvoni. As novidades deixam o país mais próximo de uma cura total da hepatite C e eliminação da sua transmissão.

O primeiro medicamento a ser aprovado pela Anvisa foi o Zepatier.
O primeiro medicamento a ser aprovado pela Anvisa foi o Zepatier.
Foto: Divulgação

O primeiro é o medicamento Zepatier, uma combinação em dose fixa dos princípios ativos elbasvir e grazoprevir. O medicamento será produzido, na forma de comprimido revestido, na concentração de 50mg de elbasvir e 100mg de grazoprevir.

Essa fórmula será fabricado pela MSD International GmbH T/A MSD Ireland, localizada em Ballydine, Irlanda e será importado no Brasil pela empresa Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda., localizada em Campinas, São Paulo.

Além disso, o Zepatier é indicado para administração por via oral em adultos uma vez ao dia, para o tratamento da hepatite C crônica (HCC) genótipos 1 ou 4 em adultos.

Já o segundo medicamento é o Harvoni, que é uma associação entre os princípios ativos ledipasvir e sofosbuvir. O Harvoni será utilizado por via oral em adultos e uma vez por dia. O Harvoni é indicado, em combinação ou não com ribavirina, para o tratamento da Hepatite C Crônica (HCC) genótipo 1 em adultos.

O Harvoni será fabricado pela Patheon Inc. localizada em Ontário, Canadá e será importado no Brasil pela Gilead Sciences Farmacêutica do Brasil Ltda., localizada em Vargem Grande Paulista, São Paulo.

De acordo com a Anvisa, a hepatite C afeta de 80 a 150 milhões de indivíduos em todo o mundo e a doença é uma das principais causas de transplante de fígado. Hoje, estima-se que entre 1,4 e 1,7 millhão de brasileiros conviva com a condição.

Os medicamentos Zepatier e Harvoni integram a nova geração de drogas que bloqueia a replicação do vírus no organismo e possibilita a cura em taxas superiores a 90%. Antes da nova geração, pacientes usavam o interferon, um remédio que atuava contra a doença via fortalecimento do sistema imunológico, mas com mais efeitos colaterais que as drogas atuais (anemia, cansaço, depressão, etc) e menor taxa de cura.

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