Ficar menos tempo sentado pode prolongar sua vida, diz estudo
Não precisa ficar horas na academia para melhorar sua saúde. Basta levantar-se e estar em movimento por 30 minutos diários
Passar muito tempo sentado já foi apontado como um fator que pode desencadear diversos problemas de saúde, como as doenças cardiovasculares. Porém, um novo estudo descobriu que, ao substituir 30 minutos em que estaria sentado por alguma atividade ou movimento de baixa intensidade, já é possível aumentar a expectativa de vida. Isso mesmo, esses poucos minutos diários podem ser capazes de te ajudar a viver mais (e melhor).
O estudo, publicado no American Journal of Epidemiology, mostrou que essa ação resulta em um risco 17% menor de morte prematura. Isso apenas considerando uma atividade de baixa intensidade, como andar um pouco. Se considerarmos um movimento de intensidade mais alta, o efeito também é maior: a mesma quantidade de exercício moderado ou vigoroso diário corresponde a um risco de mortalidade 35% menor.
O coautor do estudo Keith Diaz, professor assistente de medicina comportamental do Centro Médico Irving, da Universidade de Columbia, explica que "o exercício não precisa ser feito por horas a fio e é algo que qualquer um pode fazer. Apenas requer caminhar, mesmo por curtos períodos de tempo".
Mas é claro que, se você puder se dedicar mais à atividade física, melhor. Os pesquisadores descobriram que os benefícios da longevidade aumentavam à medida que a atividade física se acumulava: uma hora de exercícios traz duas vezes mais benefícios do que meia hora.
O estudo usou dados de quase 8 mil americanos saudáveis ??com mais de 45 anos e que usaram rastreadores de atividade física por pelo menos quatro dias como parte de um estudo separado. Os pesquisadores usaram esses dados para calcular quanto tempo as pessoas passaram sendo sedentárias em comparação com o período que estiveram ativas. Assim, eles rastrearam os dados de saúde e mortalidade das pessoas durante mais de cinco anos de acompanhamento. Então, criaram simulações para demonstrar como aumentar a quantia de movimento, reduzindo o tempo de sedentarismo, poderia afetar o risco de mortalidade.