Ministério da Saúde amplia acesso ao contraceptivo DIU no SUS
O objetivo é facilitar o acesso ao DIU de cobre as mulheres, por isso passará a ser oferecido também em maternidades.
O Ministério da Saúde ampliou o acesso ao DIU de cobre, método contraceptivo não hormonal, na rede pública de saúde. Antes, a possibilidade de adquirir o DIU era somente via Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A decisão foi publicada na quinta-feira (7) no Diário Oficial da União.
De acordo com o documento, o DIU de cobre terá disponibilização feita pelos estados, municípios e o Distrito Federal (DF) às maternidades integrantes do SUS, para "anticoncepção pós-parto ou pós-abortamento imediatas". O objetivo do ministério é facilitar o acesso do contraceptivo as mulheres, já podendo ter alta do hospital com o dispositivo inserido.
O DIU poderá ser implantado até 10 minutos após a saída da placenta, para diminuir as chances de rejeição, mas ficará disponível para a mulher por até 48 horas. Caso a inserção não seja feita nesse prazo, será preciso esperar 40 dias para realizar o procedimento, diz o ministério. No caso de aborto, o DIU deve ser colocado após a curetagem.
A resolução trata-se de uma política de incentivo ao uso do DIU, que é mais barato e tem maior duração (em torno de 10 anos de eficácia). Hoje, o método é menos difundido no Brasil, apesar de estar disponível na rede pública de saúde gratuitamente desde 2000. A pílula anticoncepcional costuma ser a primeira opção.
Segundo o Ministério, o método tem uma eficácia de 99,3%, e a pílula pode falhar em torno de 6% das vezes em função de esquecimentos ou de interação com outros medicamentos. O DIU é distribuído em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.
O DIU é indicado para qualquer mulher maior de 14 anos e sexualmente ativa, que não tenha fatores de riscos para doenças inflamatórias pélvicas. De uma forma geral, quem opta por DIU são mulheres com filhos que desejam comodidade no método contraceptivo.
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