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SP: 250 municípios estão em situação de alerta para dengue

Apesar da capital do estado de SP estar em situação satisfatória, 5 municípios paulistas não enviaram informações sobre o levantamento

14 dez 2018 - 16h02
(atualizado às 18h13)
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De acordo com o novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018, o estado de São Paulo tem 250 cidades em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya. Sendo que, desse número, 208 estão em alerta e 42 em risco de surto das doenças.

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Foto: Getty Images / Minha Vida

Outras 388 estão em melhores situações e outros cinco municípios utilizaram armadilha - método usado quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente. A capital do estado, São Paulo, está em boa situação. A maior parte dos criadouros do mosquito foi encontrada em depósitos domiciliares (4.456), seguida de depósitos de lixo (1.899) e água (629), dados do Ministério da Saúde.

Na quarta-feira (12), o presidente Michel Temer junto com o ministro da Saúde Gilberto Occhi entregaram em Brasília (DF) mil caminhonetes para diferentes regiões do país. A ação tem como objetivo combater o mosquito Aedes Aegypti em municípios com maior risco de doenças.

Foram investidos R$ 109,4 milhões pelo Ministério da Saúde na aquisição dos veículos. Os estados e municípios podem acoplar os equipamentos de fumacê para ações locais com auxílio dessas caminhonetes. Além disso, uma lista foi disponibilizada para que todos consigam acessar a situação do seu município em relação às doenças causas pelo mosquito em todo o Brasil. Confira a lista, clicando aqui.

O que é dengue, zika vírus e chikungunya?

Dengue, zika vírus e chikungunya são vírus transmitidos pela picada do mosquito Aedes aegypti, infectado. As três podem trazer graves consequências quando entram em contato com os seres humanos, sendo que muitos destes efeitos foram descobertos recentemente, como a relação entre a infecção pelo zika em gestantes e o nascimento de bebês com microcefalia — que é uma condição neurológica que faz com que a criança tenha a cabeça significativamente menor do que a média para a sua idade e sexo.

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