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Vôlei: Agente diz que Brasil deve formar mais atletas para competir com mercado internacional

Alessandro de Lima, diretor da Pro Sports Brazil, analisou cenário do voleibol mundial e vê Superliga do Brasil ganhar fortes concorrentes

4 jun 2024 - 13h31
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Resumo
Alessandro de Lima, diretor da Pro Sports Brazil, analisou cenário do voleibol mundial e vê Superliga do Brasil ganhar fortes concorrentes
Alessandro e agenciados campeões da Superliga Masculina (Foto: Divulgação/Pro Sports Brazil)
Alessandro e agenciados campeões da Superliga Masculina (Foto: Divulgação/Pro Sports Brazil)
Foto: Divulgação/Pro Sports Brazil / Divulgação/Pro Sports Brazil

Enquanto a Superliga feminina e masculina estão em recesso, o mercado do vôlei segue agitado para a próxima temporada no Brasil. É o momento que os clubes buscam se reforçar e volei-fãs ficam na expectativa pela chegada de atletas de ponta ao esporte brasileiro.

Segundo o diretor da Pro Sports Brazil, Alessandro Lima, atrair atletas para o país está uma tarefa cada vez mais desafiadora. Em entrevista, o agente analisou o cenário do voleibol mundial e vê a Superliga do Brasil ganhar fortes concorrentes no exterior por dois fatores: a moeda brasileira desvalorizada e o número crescente de ligas competitivas em outros países.

Atualmente, a Pro Sports Brazil agencia a carreira de 24 atletas que disputaram a última Superliga. Entre eles, os campeões da última temporada Jenna Gray e Yonkaira Peña, do Gerdau Minas, e Guilherme Emina, do Sesi Bauru.

''A liga brasileira passa por um momento que, na minha opinião, tem que começar a olhar um pouco mais para fora e ver os bons exemplos de ligas pelo mundo, pegar as melhores ideias, as melhores práticas e trazer para o nosso voleibol'', analisou Alessandro Lima.

''Nós estamos em um momento que a nossa moeda não está tão valorizada, isso faz com que percamos competitividade em relação aos atletas que estão buscando jogar no mundo. Além disso, as opções estão mais variadas, a cada dia temos mais ligas competitivas e acabam se tornando concorrentes. O que eu acho muito positivo para o voleibol em geral, mas internamente nós temos que entender que vamos competir com economias que estão mais estabelecidas'', completou o diretor da Pro Sports Brazil.

Para Alessandro, além de aproveitar exemplos positivos de outras ligas, o caminho para o vôlei brasileiro se valorizar no mercado e em competitividade é apostar na formação de novos talentos.

Helena Wenk, do Sesc RJ Flamengo, Mateus Bender, João Vitor e Victor Santos, do Sesi Bauru, Eduardo D’Agostini, do Apan Roll-on Blumenau, e Pedro Henrique, do Sada Cruzeiro, são alguns exemplos de agenciados da Pro Sports Brazil que representam a nova geração do vôlei nacional.

Apesar de revelar com frequência esses novos talentos, Alessandro vê uma necessidade de aumentar ainda mais esse número.

''Precisamos urgentemente melhorar a formação dos nossos atletas para ter uma quantidade maior de jogadores chegando em condições de jogar uma Superliga. É importante também um entendimento de que os atletas que estão chegando devem ser mais bem acolhidos pelos clubes, principalmente quando essa qualidade e quantidade se elevarem. Com essa juventude, criaremos novas gerações de competidores que vão representar a Seleção Brasileira nos próximos três, quatro ciclos olímpicos. Esse é um desafio gigante e que precisa todo mundo contribuir: atletas, dirigentes, treinadores, agentes, todo mundo precisa estar junto'', finalizou o agente.

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