A origem do Quadrifoglio, o trevo da Alfa Romeo na F1
Conheça a história do símbolo da sorte que a Alfa Romeo carrega em seus carros há quase 100 anos
A Alfa Romeo lançou seu carro para a F1 2022 no último domingo (27), com mudanças em relação ao último modelo. Tirando o destaque até da tradicional logo da equipe que ficava na parte de trás do carro e colocando a escrita tradicional “Alfa Romeo” com um design usado principalmente na década de 1920. Mas algo que não mudou foi que foi mantido o trevo de quatro folhas, chamado de Quadrifoglio, um tradicional símbolo de corrida da montadora italiana.
Este símbolo tem 99 anos de história e surgiu com o piloto italiano Ugo Sivocci, que se considerava muito azarado. Na prova de Targa Florio, em 1923, ele resolveu colocar o trevo no carro, e considerou que isso lhe deu muita sorte. Antonio Ascari liderava a prova mas sofreu uma quebra faltando 200 metros para o fim, Sivocci passou por ele e venceu a corrida.
O piloto italiano acabou morrendo naquele mesmo ano, durantes os treinos para o GP da Itália, realizado em Monza. Curiosamente ele não pude usar seu “amuleto". A Alfa Romeo se retirou daquela corrida.
A montadora italiana, em sua homenagem, resolveu que, a partir daquele momento, usaria o símbolo em todas as competições que ela entrasse, algo que virou uma tradição do time, não só nas corridas Grand Prix, que viriam a formar o mundial de Fórmula 1 em 1950, mas nas competições de Endurance e Turismo. Tradição que perdura até os dias atuais.