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Análise Técnica F1 2022: Ferrari F1-75

Os italianos prometiam um carro atrevido, que cairia no gosto do público. Conseguiram. Agora, resta saber se é rápido...

17 fev 2022 - 21h12
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Ferrari F1-75: a cartada italiana para reconquistas a F1
Ferrari F1-75: a cartada italiana para reconquistas a F1
Foto: Ferrari / Divulgação

Mattia Binotto, chefe de equipe da Ferrari, dizia que o carro da equipe para a temporada 2022 seria “ousado”. Muita expectativa foi criada em torno do que Maranello poderia apresentar, já que o time vinha em uma reestruturação pesada desde 2020 e colocou toda sua esperança no novo regulamento.

E o F1-75 (nome oficial do carro, em homenagem ao início das atividades efetivas da Ferrari como fabricante em 1947) cumpriu as expectativas. O que chamou inicialmente a atenção foi a volta das asas pretas, que bateram ponto na Ferrari entre os anos 80 e 90, e que nós falamos bastante aqui. Talvez esta decisão já tenha feito os fãs a recolher em sua memória as imagens de Ferrari históricas...

Depois, as linhas extremamente angulosas. A frente chamou a atenção por ser muito fina, embora a distribuição das lâminas dos aerofólios seja menos extrema do que dos demais neste primeiro momento. Aí deixa no ar a possibilidade de ter sido um bico inicial para esta apresentação. O que levou a pensar assim, além das lâminas, é a posição em que foi montada, bem à frente da área de colisão. Qualquer mudança do aerofólio não demanda um novo teste de resistência junto à FIA e menos tempo para alterações. Vem logo à mente a Mercedes W10 em 2019, que veio com um pacote inicial em Barcelona e levou outro totalmente diferente na semana seguinte.

Ainda chamou a atenção a aparição de um túnel na parte de baixo da frente, direcionando mais ainda o ar para os túneis de geração de pressão aerodinâmica nas laterais. E estas tinham o elemento mais impactante do carro. A entrada dos radiadores era larga e combina uma tendência de uma parte debaixo mais escavada para tentar mais um túnel de direcionamento (algo como a Alpha Tauri). 

Além disso, a parte de cima é escavada, que lembrou muito o que fez a McLaren MP4/26 de 2011 para direcionar o fluxo de ar. Os técnicos da Ferrari colocaram a área do retrovisor bem definida para direcionar bem o ar da frente e ainda aproveitar tudo que vem das grelhas que estão colocadas no capô, que também está mais “inchado” do que anos anteriores por conta da realocação de alguns elementos de refrigeração.

Para completar, a lateral ainda é escavada na parte de trás e direciona mais ainda o ar para a área traseira do carro e ainda fazendo mais um túnel para disciplinar o fluxo para o difusor e a lateral do aerofólio traseiro, mais uma vez tentando gerar mais apoio.

Carlos Sainz Jr e Charles Leclerc ficaram muito animados com o que viram. E Mattia Binotto se agarra a San Genaro e todas as santidades italianas para que o F1-75 venha trazer os títulos que a Ferrari busca desde 2008.

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