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F1 2023: Quem entra no lugar da China? Sexta teremos resposta

As equipes não querem, mas Portugal e Turquia disputam o lugar do GP da China. Paul Ricard corre por fora, enquanto Baku pode vir antes

6 dez 2022 - 08h00
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Alex Albon em Portimão no GP de 2020. Poderemos ter esta cena de novo em 2023
Alex Albon em Portimão no GP de 2020. Poderemos ter esta cena de novo em 2023
Foto: Red Bull Content Pool

O que já era totalmente esperado veio na última sexta (02): a F1 oficialmente comunicou que o GP da China estaria fora do calendário de 2023. Diante da política de restrições impostas a estrangeiros por conta da COVID-19, mesmo com algumas alterações definidas semanas atrás para dar um certo alívio. Porém, não o bastante para garantir a realização da prova.

Basicamente, significa a quarta temporada sem a pista chinesa. Para um mercado tão importante para a F1, tanto do ponto de vista de público como financeiro. Os chineses são um dos que pagam uma quantia considerável para receber a categoria. Agora, é saber se haverá uma nova prorrogação de acordo. Mas este é um dos menores problemas para a Liberty...

No comunicado divulgado, a F1 informou que está estudando possibilidades de substituir a prova. Aí que mora a grande questão dos donos da categoria. A saída do GP da China abre um espaço de um mês no calendário. Para as equipes, embora haja uma perda de US$ 1,2 milhões no limite do teto orçamentário, abre uma brecha para que seu pessoal possa ter um certo descanso. Além da parada de três semanas no verão europeu, vem se discutindo algum tipo de parada no início do ano para tirar a pressão do pessoal.

Como este cancelamento chinês já estava sendo considerado, a Liberty Media vinha conversando com os organizadores do Azerbaijão para tentar antecipar a data para tentar reduzir este espaço para, pelo menos, 3 semanas. Até aqui, não houve progresso. Diante de todo o dinheiro desembolsado pelos azeris e um processo de renovação de acordo em curso, uma batida de frente aqui não é razoável...

Outra possibilidade é a realização da prova em outro lugar. Pelo aspecto logístico, uma opção de se manter na Asia deixa uma volta a Sepang muito interessante. Temos que lembrar que a F1 estaria vindo da Austrália. Uma “correção de rota” para a Malásia não seria tão drástica. Não podemos esquecer que a petroleira local é parceira forte da Mercedes e os responsáveis de Sepang, tempos atrás, voltaram a considerar a F1 uma “boa aposta para o futuro”.

Porém, surge a possibilidade de um circuito europeu sediar o que seria a 24ª etapa do campeonato 2023. Embora a F1 tenha dito que não tenha negociado com ninguém ainda, Portimão e Istambul Park surgem como opções. Correndo por fora, aparece Paul Ricard.

Para os fãs, o circuito português surge como favorito, embora a pista turca também tenha uma boa visão. O que pega agora é quem pagaria a conta da prova. Estima-se que, mesmo para uma corrida fora do calendário, o valor especificado pela Liberty Media começaria em US$ 15 milhões. Nos dois casos citados, para viabilizar a realização, haveria apoio governamental.

Neste ponto, Paul Ricard poderia aparecer como uma opção, já que o governo de Emmanuel Macron fez esforços para manter a prova no calendário e haveria um apetite da Alpine entrar como patrocinadora diante do grande fervor patriótico formando pela dupla Ocon/Gasly.

Pelo que se fala e se percebe, Portimão aparece na dianteira para receber a prova. Entretanto, há o impasse com o WEC, já que a prova de 6 Horas de Portimão está marcada para o mesmo fim de semana do GP da China. O Conselho Mundial da FIA se reunirá na sexta, dia 9, e a decisão sairá daí.  A F1 quer que tenha a prova, afinal de contas, deixar de faturar (poderemos novidades não muito boas em breve sobre patrocínios...) e tendo que prestar contas a acionistas, qualquer entrada de caixa é benéfica...

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