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F1: Presidente da FIA quer começar processo para novas equipes

O Presidente da FIA diz que quer começar um processo de chamada de equipes interessadas em entrar na F1: processo combinado ou pressão?

2 jan 2023 - 16h24
(atualizado às 16h33)
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O Presidente da FIA, Ben Sulayem, quer começar um processo de escolha para novas equipes na F1: foi combinado?
O Presidente da FIA, Ben Sulayem, quer começar um processo de escolha para novas equipes na F1: foi combinado?
Foto: Red Bull Content Pool

2023 começou quente. Logo no dia 02 de janeiro, Mohammed Ben Sulayem, o Presidente da FIA, posta em sua conta oficial no Twitter que pediu ao seu pessoal que preparasse o lançamento de um processo de expressão de interesse para a entrada de equipes na F1.

Eis a mensagem de Sulayem que detonou a discussão
Eis a mensagem de Sulayem que detonou a discussão
Foto: Twitter / Reprodução

Este comunicado produziu uma onda de calor na comunidade. Embora não seja nada ainda de conclusivo, acaba por abrir uma esperança para aqueles que querem mais equipes no grid. Após as falas de vários chefes de equipes com uma série de ressalvas quanto a este movimento, não deixa de chamar a atenção.

A última vez que a FIA abriu um procedimento deste tipo foi em 2014 e levou à escolha da Haas, que entrou na F1 em 2016. À época, os americanos tiveram que comprovar uma série de requisitos técnicos e financeiros (incluindo o pagamento de taxa de US$ 48 milhões) para que fossem aprovados e pudessem garantir pelo menos a permanência até 2020.

Esta fala de Ben Sulayem soa como música para os ouvidos da família Andretti. Algumas semanas atrás, Mario Andretti, em uma entrevista, disse que, em breve teriam boas notícias sobre o projeto da F1. Esta fala veio dias após o início dos trabalhos de construção da nova fábrica da Andretti Autosport, em Indiana (EUA), e já teria previsão para a concepção de um F1.

Outros interessados teriam aparecido, como o empresário Calvin Lo, que já havia sido citado como potencial envolvido na compra da Williams pela Dorilton Capital. Alguns anos atrás, a Panthera Racing, que teria capitais asiáticos por trás, e a Monaco Racing (que tinha o envolvimento de Adrian Campos e o atual grupo que gera as carreiras de Alex Palou e Pascal Werhlein) também tinham revelado sua vontade.

Não podemos esquecer de movimentos vindos por parte de montadoras. Temos a Honda que se habilitou como construtora de motores dentro do regulamento de 2026 e cada vez mais se houve falar na possibilidade Hyundai (desde agosto nós falamos aqui no interesse de novas marcas)

Este movimento desperta diversas perguntas: quando este processo seria iniciado? Se iniciado, a entrada seria para quando? E ainda tem uma outra situação: este movimento está sendo conjugado com a F1?

Sobre esta pergunta, não podemos esquecer a queda de braço entre a categoria e a FIA na gestão de Max Mosley, quando este abriu um processo de entrada de times com um teto orçamentário de US$ 40 milhões anuais. Houve uma briga feia entre as partes, mas houve uma acomodação. E as equipes que foram aceitas acabaram desidratando e quem durou mais foi a Manor, que nasceu como Virgin, virou Marussia e acabou no final de 2015. Sem falar na famigerada USGP...

A ver os próximos capítulos: se este é um processo que está combinado com a Liberty Media ou se faz parte da estratégia de Ben Sulayem tentar submeter a F1 um pouco mais à FIA e assim conseguir mais fundos para a entidade....   

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