Fórmula Indy: 2021 é o ano do renascimento, com Grosjean
Indycar investe em pilotos da Fórmula 1 para reconquistar a importância dos tempos em que contava com Emerson Fittipaldi e Nigel Mansell
A Fórmula Indy vai viver uma temporada decisiva em 2021. Comprada pelo hiper mega empresário Roger Penske (que no ano passado adicionou o circuito de Indianapolis à sua vasta lista de propriedades), a Indycar diminui a presença das temidas pistas ovais no seu calendário. É uma forma de diminuir as restrições das grandes estrelas internacionais e atrair pilotos que já não têm mais lugar em uma Fórmula 1 que tem virado seus olhos para os milhões de dólares de pais endinheirados, relegando o talento a segundo plano.
O nome do momento é o franco-suíço Romain Grosjean, que sobreviveu a um terrível acidente no circuito do Bahrein. Ele vai correr por uma equipe em ascensão, a Dale Coyne, mas só nos circuitos mistos, não nos ovais. Neles, seu substituto será Pietro Fittipaldi, que traz de volta para a categoria um dos sobrenomes mais famosos do automobilismo mundial.
Dois outros brasileiros farão participações parciais neste ano na Fórmula Indy. Tony Kanaan vai correr pela poderosa Chip Canassi nos circuitos ovais, substituindo a estrela da Nascar Jimmy Johnson, que só vai correr nos mistos. Hélio Castro Neves vai fazer seis participações por uma equipe nova, a Meyer Shank Racing, que tem como sócia a Liberty Media, empresa que detém os direitos comerciais da Fórmula 1. Esses e outros assuntos são debatidos por Lito Cavalcanti e André Duek nesta live (veja acima).