Os 5 maiores jejuns entre pódios na F1
Motivo de glória na F1, ficar entre os três primeiros nas corridas não é tarefa fácil, veja os maiores jejuns nesta lista
5 - Eddie Cheever
O piloto estadunidense começou na F1 no ano de 1978, conquistou seu primeiro pódio pela Tyrrell, no ano de 1982, no ano seguinte foi para a Renault, foram quatro pódios naquele ano, incluindo sua melhor posição, um segundo lugar no GP do Canadá, o último dessa sequência foi o terceiro lugar no GP da Itália.
Cheever foi para a Alfa Romeo em 1984, apesar do nome, a equipe vivia uma crise técnica interminável, acabou ficando dois anos e após o fim da equipe, ficou desempregado, participando apenas de uma corrida no ano seguinte, o GP de Detroit, mas nem terminou a prova.
Em 1987, foi contrato pela Arrows, no GP da Itália, estava em quarto, quando deu a sorte de Ayrton Senna abandonar após bater com o francês Jean-Louis Schlesser faltando apenas duas voltas, dando a liderança para Berger da Ferrari, seu companheiro, Alboreto, chegou em segundo e Cheever conseguiu mais um pódio, quebrando um jejum de 77 GPs e foi exatamente 5 anos depois do pódio do mesmo no GP da Itália de 1983.
4 - Mario Andretti
Andretti é uma lenda do automobilismo, não só por ter vencido o campeonato de F1 em 1978, mas por suas conquistas envolvendo a Indy e a NASCAR. Na categoria principal do automobilismo sua passagem durou de 1968 até 1982. Em 1970, veio o primeiro pódio, no GP da Espanha com a March, no ano seguinte a primeira vitória, na estreia pela Ferrari, no GP da África do Sul.
Mario então viveu uma situação difícil, ele não participava de todas as etapas e além disso a Ferrari de 1972 não era competitiva. Andretti tirou um ano sabático da categoria em 1973, voltando em 1974, pela Parnelli. Mas só foi ter um carro poderoso em 1976, entrando na Lotus, no GP dos Países Baixos, o americano chegou em terceiro, acabando com um jejum de 5 anos, 5 meses e 23 dias.
3 - Michael Schumacher
Uma das maiores lendas da categoria, Schumacher fez história, foram 155 em sua carreira, porém o intervalo entre o 154° e o 155° chama atenção, foram nada menos que 99 corridas. O alemão venceu o GP da China de 2006, sua última vitória e seu último pódio pela Ferrari, ao final daquele ano anunciou aposentadoria.
Em 2010, acabou voltando, na volta da Mercedes, que foi a montadora que bancou boa parte da carreira de Michael, inclusive conseguindo sua vaga na F1 em 1991. Mas as coisas não foram tão fáceis, só em 2012 veio o pódio, graças a uma trapalhada de Pastor Maldonado em cima de Lewis Hamilton no GP da Europa, o britânico teve que abandonar, enquanto o venezueano perdeu o bico e se arrastou até a linha de chegada. Schumacher passou e segurou Webber pelo final da volta, para depois de 5 anos, 8 meses e 23 dias, voltou ao pódio.
2 - Alexander Wurz
O austriaco não tem uma das carreiras de maiores sucessos na F1, porém teve três terceiros lugares na carreira. Ele estreou pela Benetton em 1997, substituindo Berger por três corridas, o compatriota teve que fazer uma cirurgia. Nos dois primeiros GPs acabou abandonando, mas no terceiro, na Grã-Bretanha, veio o primeiro pódio de sua carreira, terminando atrás de Alesi, seu companheiro de equipe, depois Wurz voltou a ser piloto reserva.
Berger se aposentou no final da temporada de 1997, então Wurz ficou com a vaga, permanecendo por três anos, mas não conseguindo pódio. Em 2001, foi para a McLaren, se tornando piloto de testes, não teve mais oportunidades até o ano de 2005, quando Montoya foi afastado e ele assumiu o lugar em San Marino, terminando a prova em quarto, mas após a desclassificação de Jenson Button, acabou herdando mais um pódio, foram 128 GPs entre os pódios, em tempo é o maior, foram 7 anos, 9 meses e 11 dias.
1 - Fernando Alonso
Fernando Alonso com certeza é uma lenda da categoria, o bicampeão tem o recorde desta lista. Em 2014, foi o último ano do espanhol pela Ferrari, o carro não era muito bom, mas no GP da Hungria, em uma corrida bem maluca, teve até a chance de vencer, infelizmente para ele, Ricciardo conseguiu passar, mas o segundo lugar naquela situação foi um grande resultado.
No ano seguinte o espanhol foi para a McLaren, que estava iniciando uma parceria com a Honda, o desempenho da equipe estava bem longe do ideal, o que deixou Fernando sem chances de pódio, mesmo com a mudança de motor em 2018, as coisas não vingaram e o piloto preferiu dedicar tempo em outras categorias, com no WEC e na Indy. Alonso voltou esse ano para a categoria, correndo pela Alpine, após uma grande performance no GP do Catar, conseguiu quebrar o jejum, chegando em terceiro, apenas atrás de Hamilton e Verstappen. Foram 146 GPs, 7 anos, 3 meses e 25 dias.