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Leopold Nunan, artista queer brasileiro radicado em Los Angeles, lança “Pé de maracujá” e faz uma celebração ao tropicalismo

O single chega com clipe gravado no Rio de Janeiro trazendo paisagens e corpos feitos pelo artista plástico Márcio de Carvalho

18 abr 2024 - 13h49
(atualizado às 14h39)
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Leopold Nunan, artista queer brasileiro radicados nos EUA
Leopold Nunan, artista queer brasileiro radicados nos EUA
Foto: Divulgação

O tropicalismo não é um movimento cultural sentenciado ao retrovisor da nossa música popular. Os frutos dele ainda germinam e um exemplo contundente está no trabalho de Leopold Nunan, múltiplo artista brasileiro, radicado há 20 anos em Los Angeles (EUA). Com essa estética tropicalista, Nunan lança hoje em todas as plataformas digitais “Pé de Maracujá”, o terceiro single de seu primeiro álbum solo, intitulado de LEO FROM RIO, previsto para junho deste ano com show em Los Angeles, São Paulo e Rio. Em SP o show acontece no dia 1 de junho, às vésperas da Parada do Orgulho LGBT, no Cabaré Cecília.

Assista ao clipe de "Pé de Maracujá"

Ouça Pé de Maracujá”

Assista a Leo Nunan no programa Amor & Sexo da TV Globo

A música é uma celebração à botânica carioca, em especial à flor do maracujá. “O positivismo desse sucesso botânico me inspirou a querer gravar essa canção. É com certeza uma forma de me conectar com as minhas raízes. Moro aqui nos EUA há 20 anos e eu nunca perdi minhas raízes. Essa terra, que tudo que planta, colhe. Essa fertilidade é nossa inigualável. Tenho muito orgulho de ser brasileiro. Onde eu vou, eu levo o Brasil comigo no meu peito”, conta Nunan, que em uma das vezes que esteve no Brasil participou do programa Amor & Sexo.

A faixa dá sequência ao segundo single, Marchinha Fúnebre, depois do lançamento de estreia Quem é teu baby, com Sônia Santos e Ana Gazzola, em 2023, que recebeu 4 prêmios e foi selecionado em 12 festivais internacionais. “Quem é teu baby” traz de volta à cena Sonia Santos, uma das cantoras mais importantes no Brasil dos anos 70, um dos nomes mais fulgurantes do casting da gravadora Som Livre. Desde os anos 80, a artista vive nos Estados Unidos e em 2017 teve seu primeiro álbum redescoberto no país.

O álbum foi financiado com recursos da Music Forward Foundation e do Citibank, que selecionaram dez projetos LGBTQIA+ de artistas imigrantes e pessoas pretas (Person Of Color/POC) entre mais de 250 mil propostas. Ele é portador da rara síndrome Charcot-Marie-Tooth (CMT), grupo hereditário de doenças do nervo periférico que afeta movimentos e sensações nos braços e nas pernas. O edital foi o impulso para iniciar a gravação, que foi toda remota no meio da pandemia. “Eu virei máquina de fazer música”, conta.

“A composição é toda assinada pelo multi-instrumentista ‘brasileiro-mineiro’ Alberto Menezes, que tocou todos os instrumentos. O violino foi gravado pelo meu primo Thomaz Soares, primeiro violino da sinfônica da Petrobras. A percussão sensível é toda de tubos de PVC, na batida 6 por 8. É um world music”, explica Leo, que faz questão de cantar em português, segundo ele “a língua mais bonita”. E completa, “o álbum todo é orgânico, tocado por músicos. Meu primeiro trabalho orquestrado. Honra de poder lançar música popular Brasileira - pura MPB.“

O videoclipe foi gravado no Rio, em uma das visitas de Leo à sua família. “Dentro do táxi, do aeroporto para Copacabana, mais uma vez o Rio mostrou a sua exuberância e charme. Rapidamente eu movi montanhas para que fosse feita uma homenagem a cidade mais cinematográfica do mundo. Convidei o fotógrafo e diretor de fotografia Guga Dannemann e o também carioca e apaixonado pelo Rio, o artista plástico Marcio De Carvalho, para que em estilo guerrilha pudéssemos documentar a beleza do Rio. Escolhemos começar pelo aterro do Flamengo e terminamos na Glória. Foi lindo. Convidei o Bailarino Carioca para dançar no vídeo.”  Link para assistir ao clipe no dia da estreia.

O primeiro single do álbum, o coco Quem é teu baby, foi inteiramente filmado em Los Angeles, na Wilshire Boulevard, na fachada em camadas do Petersen Automotive Museum, no Los Angeles County Museum of Art (LACMA), na obra Urban Light.  "O vídeo é uma ode ao amor de todas as formas, à diversidade, às minorias, à comunidade negra, à comunidade LGBTQIA+, aos diferentemente capazes, aos amantes dos bichos e das plantas", resume Leopold, sobre o vídeo que ganhou quatro prêmios no Latino Film Market, Concept International Film Awards (CIFA) e foi selecionado para 15 festivais.

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