Adeus ao frio: onda de calor eleva temperatura em algumas regiões do país nos próximos dias, alerta Inmet

Boa parte dos brasileiros já pode se despedir do frio intenso que tomou conta de algumas regiões do país. Isso porque uma nova massa de ar quente deve se estabilizar no Centro-Sul do Brasil ainda neste fim de semana. Com o fenômeno, os termômetros podem chegar a mais de 30º em algumas capitais, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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A formação da massa de ar quente e seco deve aquecer cidades que passaram a semana com as temperaturas abaixo do comum. É o caso do Rio de Janeiro, que registrou a madrugada mais fria em 13 anos na última terça-feira, 13. Às 6h, os termômetros do Inmet indicavam 8,3ºC em Jacarepaguá, na Zona Oeste.

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Agora, os cariocas podem voltar a tirar a bermuda e o chinelo do guarda-roupa. Já nesta quinta-feira, a capital fluminense tem previsão de 30ºC de máxima, sem chance de chuva. Em compensação, a mínima prevista ainda é muito abaixo do comum: 12ºC. 

A maior temperatura no Rio de Janeiro fica para o sábado, 17, quando os termômetros podem bater até 34ºC. A mínima, prevista em 16ºC, "aquece" um pouco, mas a diferença entre as temperaturas ainda é grande.

Na maior cidade do país, o panorama é parecido. Ainda nesta quinta, a previsão de máxima em São Paulo é de 27ºC, o que representa um aumento de 18ºC ao longo do dia.

Instabilidade térmica

A variação significativa nos termômetros em um só dia se deve a amplitude térmica. Durante a mudança da frente fria para a corrente mais quente, as discrepâncias expressivas entre temperaturas máximas e mínimas em cidades do Centro-Sul do Brasil devem ser sentidas. 

Conforme o Inmet, cerca de oito capitais registrarão 15ºC de diferença entre as mínimas e as máximas no mesmo dia. O recorde de frio do ano fica para Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia e Florianópolis.

Durante esse período, o Instituto alerta também para os perigos do ar seco. Nos próximos dias, a umidade relativa do ar deve variar entre 30% e 20% em algumas regiões.

Por isso, o Inmet recomenda a ingestão abundante de líquidos e pede que os moradores das regiões afetadas evitem desgaste físico e exposição ao sol nas horas mais críticas. 

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