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Animais extintos: veja quais são!

Saiba o que é extinção, confira uma lista de animais extintos e o que podemos fazer para evitar o desaparecimento de espécies.

4 out 2024 - 06h03
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Resumo
Diversos fatores, incluindo a ação do ser humano, podem levar à extinção de animais, que pode ocorrer de maneira acelerada devido ao impacto ambiental causado pela atividade humana.
Imagem ilustra mamutes.
Imagem ilustra mamutes.
Foto:  Getty Images  / Tecmundo

Milhares de animais extintos mostram que diferentes fatores, desde fenômenos climáticos até a ação do ser humano, podem provocar o desaparecimento de todos os indivíduos de uma mesma espécie, o que traz consequências diversas para o meio ambiente. Estima-se que, na história da Terra, já ocorreram ao menos 6 grandes extinções em massa.

Entre algumas das razões para extinção de animais, existem fatores naturais, como vulcões, movimentações de continentes, aumentos ou quedas de temperatura, ou mesmo asteroides, como aquele responsável por acabar com a maioria dos dinossauros há 66 milhões de anos, no período Cretáceo.

Porém, especialistas defendem que estamos passando por uma extinção em massa causada pela humanidade, que nos últimos séculos tem destruído o habitat de diferentes formas de vida vegetal e animal, em biomas como florestas e oceanos. 

A destruição de ambientes naturais causada pelo desmatamento ou poluição, a caça ostensiva, o tráfico de animais, ou a introdução de espécies predadoras e invasoras são alguns dos motivos de extinção de animais para além das razões naturais. 

Por isso, em vez dos processos de extinção ocorrerem em um espaço de milhares ou mesmo milhões de anos, agora eles acontecem de maneira acelerada, conforme o aumento do impacto ambiental causado pela atividade humana.

O que significa um animal estar extinto?

Quando uma espécie de animal é classificada como “animal em extinção”, significa que a população dessa espécie existe em número muito reduzido, o que aumenta as chances de desaparecimento se não houver ações em prol da preservação e reprodução da espécie.

Ainda há a classificação de “espécie extinta na natureza”. Nesse caso, significa que um animal existe apenas em cativeiro, não sendo mais encontrado em ambientes naturais. Em situações como essa, ainda pode haver a possibilidade de reintroduzir a espécie em seu habitat.

Caso o quadro se agrave, o animal passa a ser considerado “extinto”. Com isso, todos os exemplares de animais de uma mesma espécie são considerados inexistentes, seja na natureza, em cativeiro ou zoológicos. 

Existem ainda raras situações em que uma espécie de animal é considerada extinta durante décadas e, após longas pesquisas e observações, são redescobertas. Isso ocorre sempre que um animal já classificado como extinto reaparece na natureza.

7 animais extintos para você conhecer

Tartaruga-gigante-de-Galápagos-de-pinta

A tartaruga-das-galápagos-de-pinta (Chelonoidis nigra abingdonii) viviam nas Ilhas Galápagos, localizadas no Equador, e seu último representante foi um exemplar chamado George, que viveu por mais de 100 anos e faleceu em 2012 e não conseguiu fertilizar ovos para a continuidade da espécie.

Rinoceronte-negro do oeste africano

O rinoceronte-negro (Diceros bicornis) do oeste africano foi declarado extinto no ano de 2011, com a morte do último exemplar do animal, e a principal causa apontada por especialistas foi a caça predatória nas savanas do centro-oeste africano. 

Limpa-folha-do-Nordeste

O limpa-folha-do-Nordeste (Philydor novaesi) era uma ave de porte pequeno que vivia em áreas montanhosas do nordeste brasileiro, em especial na Mata Atlântica, descrita pela primeira vez em 1979.

No ano de 2019, ela foi considerada extinta, principalmente pela caça predatória e pela destruição de seu habitat natural.

Foca-monge-do-caribe

A foca-monge-do-caribe (Monachus tropicalis) vivia no Mar do Caribe e nas águas do Golfo do México, sendo vista pela última vez em 1952. O mamífero foi declarado extinto no ano de 2008, especialmente devido à poluição marinha e pela caça predatória.

Golfinho-do-rio-chinês

O golfinho-do-rio-chinês (Lipotes vexillifer) sofreu os efeitos da intervenção do ser humano na natureza, como navegação, caça, construção de barragens e poluição, principalmente em seu habitat, localizado no rio Yangtzé, na China. A espécie foi declarada oficialmente como extinta em 2007.

Mamute

Os mamutes viveram por milhões de anos em regiões da Europa, América do Norte e Ásia, e começaram a desaparecer devido a diferentes fatores por volta de 15 mil anos atrás, sendo extintos completamente há 4 mil anos.

A caça realizada pelos seres humanos, as alterações climáticas e fatores genéticos são indicados como causadores da extinção.

Pássaro Dodô

O dodô (Raphus cucullatus) é uma das espécies mais lembradas quando o assunto é a extinção de animais e estima-se que esse animal, originário das Ilhas Maurício, na África, foi extinto pela caça realizada por invasores holandeses durante o século XVII.

O último exemplar de dodô foi visto em 1662.

Como prevenir a extinção de animais?

Existem diferentes medidas que podem contribuir para evitar a extinção de animais. Entre as principais, estão:

  • Combater a caça ilegal e predatória, bem como o tráfico de animais, com medidas de fiscalização, multas e prisão contra caçadores e receptadores de animais selvagens;
  • Preservação de florestas, oceanos e outros habitats naturais de espécies que estão em risco de extinção;
  • Reprodução em cativeiro e reintrodução de espécies em ambientes de natureza, para recuperação de indivíduos da espécie;
  • Redução dos impactos ambientais causados pela atividade humana, que acelera processos como o aquecimento global.

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Fonte: Redação Terra
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