Armadilhas, câmeras e 4 meses de buscas: ilha dos EUA se mobiliza para capturar um único rato; entenda
A 320 quilômetros da costa do Estado do Alasca, comunidade teme que roedor seja ameaça para outras espécies
A presença de um roedor em uma ilha localizada a 320 quilômetros da costa do Alasca, nos Estados Unidos, mobilizou a comunidade e autoridades locais, por conta da potencial ameaça que o animal representa às outras espécies da região.
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Moradores de St. Paul, uma ilha vulcânica no mar de Bering com 350 habitantes, relataram ao governo local terem visto um rato. Mesmo que em ambientes urbanos o roedor seja comum, eles são temidos na região, de acordo com a imprensa local.
O portal Alaska's News Source apontou que ratos podem ameaçar a população de outras espécies animais. Na lista estão incluídos periquitos auklet e aves marinhas como papagaios-do-mar.
O problema dos ratos é que eles podem contribuir para a disseminação de doenças, além de poderem invadir ninhos e tocas para se alimentar de ovos e filhotes de outros animais. Especialistas ouvidos pelo Alaska's New Source apontam que é possível que haja um desequilíbrio na biodiversidade local, caso isso aconteça.
O animal teria sido visto em junho deste ano. Desde então, o governo local tem se dedicado na busca pelo roedor, que inclui percorrer trilhas ao longo da costa e no prédio dos moradores que relataram terem visto o rato.
A reportagem do Alaska's News Source afirma que foram espalhados blocos de cera feitos com material ultravioleta para que luzes negras detectem trilhas de urina do roedor. Além disso, câmeras também foram instaladas pela ilha para tentar flagrar o animal.
As regras para os moradores da ilha incluem programas de vigilância promovidos pelas autoridades locais, com protocolos contra ratos. De modo geral, mesmo sem relatos da presença dos roedores, armadilhas são deixadas ao redor do aeroporto e no porto da região, uma forma de evitar a chegada de ratos por estas rotas.