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Bezerro é resgatado da morte em fazenda de leite e é adotado por jornalista

Batizado de Yurinho, animal foi salvo por ONG há cerca de um ano e recebeu acolhimento em sítio de Águas de Lindóia (SP)

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Bezerro é resgatado de fazenda do leite e ganha chance de viver:

Um bezerro da raça girolando ganhou a chance de viver ao ser resgatado de uma fazenda de leite por uma ONG de proteção animal e adotado por um jornalista de Águas de Lindóia (SP). Batizado de Yurinho, o bovino foi acolhido por André Heitor de Faria Ferreira Lima, 32, em seu sítio, o Morada de Águas, onde mantém um projeto de proteção animal e agroecologia.

Apesar de ter sido salvo da morte há cerca de um ano, a história do resgate de Yurinho não é complexa e nem cheia de altos e baixos. Ele apenas foi considerado descarte pela fazenda que fazia parte, o que é rotineiro na indústria do leite.

"A gente fala que a vida dele é uma em sete milhões", diz André ao explicar que, segundo a Embrapa, esse é o número de bezerros machos que nascem a cada ano na indústria leiteira. Assista ao vídeo acima.

Pouca gente entende que para as vacas produzirem leite, elas precisam passar pela gestação e dar à luz. São como as mulheres: não têm leite infinito e nem o tempo todo. Logo, para serem consideradas produtivas, muitos filhotes precisam nascer. As fêmeas recebem o mesmo destino de suas mães, enquanto os machos são considerados descartes. Alguns se tornam carne de vitela, mas boa parte é sacrificada nos primeiros dias de vida. Isso porque são de uma raça manipulada geneticamente para produzir mais leite, mas não são animais que dão muita carne. Para essa indústria, são criadas outras raças.

"O bezerro macho da raça leiteira é considerado um problema e é comumente descartado, sacrificado e, muitas vezes, deixado para morrer sem alimento", explica o jornalista, acreditando que Yurinho não recebeu sequer o colostro –primeiro líquido que a mãe libera e é fundamental para o desenvolvimento do filhote. 

Logo que nasceu foi separado de sua mãe, como também é de praxe na indústria, e nunca havia tido contato com outras vacas. Ele estava muito magro e a estimativa é que fosse morrer logo.

Por sorte foi salvo pela ONG Brasil Sem Tração Animal, especializada em equinos e se mudou para o sítio de André. "Ele ficou um pouco com as vacas do vizinho, para pegar os comportamentos naturais. Também tivemos que entrar com alimentação especial, porque estava bem fraquinho pela falta do leite", conta. De lá pra cá, já ganhou corpo, engordou bastante, está vivendo com cavalos e recebendo muito carinho. "Ele é mansinho e muito dócil", finaliza.

Não se esqueça de dar o play no vídeo.

Fonte: Redação Planeta
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