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Chuvas na Amazônia e no Pantanal ficaram até 40% abaixo do normal em 2024, aponta relatório

Novo levantamento da OMM destaca impactos severos das mudanças climáticas na América Latina

28 mar 2025 - 15h52
(atualizado às 17h52)
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Resumo
O relatório da OMM sobre o clima na América Latina e no Caribe em 2024 destaca recordes de calor, perdas de geleiras e crises hídricas, ressaltando o impacto climático severo e a importância de ações globais.
O Brasil, em particular, tem enfrentado desafios significativos com secas prolongadas
O Brasil, em particular, tem enfrentado desafios significativos com secas prolongadas
Foto: se em dois dos dez casos mais graves - Canva Fotos / Perfil Brasil

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou, nesta sexta-feira, 28, o relatório Estado do Clima para a América Latina e o Caribe 2024, trazendo um panorama alarmante sobre os impactos dos eventos climáticos extremos na região. O documento destaca que as chuvas na Amazônia e no Pantanal ficaram entre 30% e 40% abaixo do normal, agravando a crise hídrica e ambiental nessas áreas.

Além disso, o relatório aponta que o Rio Negro, em Manaus, atingiu o menor nível já registrado, enquanto no sul do Brasil, as enchentes no Rio Grande do Sul causaram a morte de 180 pessoas e deixaram um prejuízo estimado em R$ 8,5 bilhões ao setor agrícola.

O ano de 2024 também foi classificado como o mais quente já registrado na América do Sul, segundo o relatório. Esse aumento nas temperaturas contribuiu diretamente para secas severas e para um derretimento acelerado de geleiras na região.

A Venezuela se tornou o segundo país do mundo a perder todas as suas geleiras, após a extinção da última delas, a Humboldt. O primeiro é a Eslovênia. Além disso, em 2024, as geleiras Conejeras e Martial Sul também foram declaradas extintas.

Desde o século 19, os Andes já perderam cerca de 25% da sua cobertura de gelo, e as geleiras tropicais da região estão derretendo a um ritmo dez vezes mais rápido do que a média global. Esse fenômeno tem impactos diretos no aumento do nível do mar, que já ameaça comunidades costeiras da América Latina.

Celeste Saulo, secretária-geral da OMM, reforça a importância da atuação global para enfrentar os desafios climáticos: "Os alertas precoces e os serviços climáticos estão salvando vidas e aumentando a resiliência. O trabalho da comunidade da OMM e de todos os nossos parceiros é mais importante do que nunca para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades."

Fonte: Redação Terra
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