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Com enchentes e ruas bloqueadas, prefeito de Porto Alegre pede que moradores racionem água

Ao todo, 300 cidades foram afetadas pela pior catástrofe climática do Estado; cratera bloqueia principal acesso à capital

4 mai 2024 - 15h39
(atualizado às 16h19)
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Centro de Porto Alegre sofre com alagamentos após cheia histórica do Guaíba
Centro de Porto Alegre sofre com alagamentos após cheia histórica do Guaíba
Foto: DONALDO HADLICH /CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO

Em meio a enchentes e ruas bloqueadas, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), pediu que a população racione água a partir deste sábado, 4. Quatro das seis estações de tratamento da cidade estão paradas por causa das fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul.

Ao todo, 300 cidades foram afetadas pela pior catástrofe climática do Estado, informam as autoridades do Estado. Os municípios seguem em alerta de mais danos, assim como necessidade de orientação para que a população deixe áreas consideradas de risco.

"As bombas, na medida em que o rio está muito alto, não podem continuar funcionando, senão todas elas vão queimar e vai passar muito tempo pra recuperar. Eu quero fazer um apelo que as pessoas façam racionamento muito forte, muito forte na cidade", disse o prefeito, em entrevista à RBS TV.

Mais cedo um buraco se abriu na Avenida Castelo Branco, no sentido Litoral/Capital. Com isso, o principal acesso a Porto Alegre está bloqueado. A pista cedeu após a água que passa por baixo da avenida, por uma comporta, levar parte do asfalto.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou, neste sábado, 4, um novo balanço sobre o temporal. De acordo com o órgão, foram contabilizadas 57 mortes e 67 pessoas desaparecidas. Há ainda 42.221 pessoas fora de casa, sendo 9.581 pessoas em abrigos e 32.640 desalojadas. 

Fonte: Redação Terra
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